Segunda Feira
21ª SEMANA DO TEMPO COMUM
2Cor.10,17-11,2
21ª SEMANA DO TEMPO COMUM
2Cor.10,17-11,2
Damos
início à leitura sequencial da segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses,
embora hoje no Brasil se celebre a festa
de Santa Rosa de Lima, Padroeira da América Latina.
São
Paulo, antes de sua Conversão, ao que tudo indica, desejava cerrar as portas da
Eternidade para o maior número de pessoas. Para se entrar na Eternidade
de Deus, de acordo com o fariseu Paulo, era preciso viver escrupulosamente não
só os Mandamentos de Deus, mas todo aquele Conjunto de tradições e interpretações
que se foram acrescentando pela Escola farisaica ao texto bíblico dos preceitos
de Deus.
De tal
maneira isto era presente na mente dos judeus, que pouquíssimos eram os que
conseguiam observar tais preceitos. Jesus diria que estavam impondo uma carga
muito pesada sobre os ombros dos demais aqueles que não tinham capacidade
sequer de movê-la com um dedo.
Após a Conversão,
Paulo modificou-se completamente, quis abrir as portas da Eternidade para o
maior número de pessoas. Converteu judeus e, sobretudo, não judeus,
gentios e pagãos à Fé em Jesus Cristo.
Nesta
segunda Carta aos Tessalonicenses, São Paulo agradece a Deus o presente
concedido àquela Comunidade: o dom da Fé
que opera ou age pela Caridade. O início da Carta é um louvor que São
Paulo dirige a Deus por ter permitido que um grupo humanamente insignificante
de homens e mulheres vivesse a plenitude da Fé e do Amor.
Isto é já uma fonte de inspiração
para nós hoje. Neste
exato momento existem muitas pessoas que estão praticando o Bem, que estão
rezando, que de mil maneiras se oferecem a Deus e que transformaram e
transformam suas Vidas em serviço desinteressado aos demais. Não é este um
motivo para louvarmos a Deus?
Recordamo-nos,
normalmente, dos malefícios, pecados, desordens que existem na Comunidade, na Sociedade;
existem, porém, Pessoas de Bem, iluminadas pela Fé e que fazem transbordar essa
mesma Vida de Fé numa Caridade incessante e desinteressada aos Irmãos.
São Paulo
afirma nesta Carta que a Fé e a Caridade subsistem na Comunidade apesar das
tribulações e dos sofrimentos de que são vitimados. Poderíamos imaginar
que aquela Comunidade vivesse tranquilamente o Cristianismo, mas não era
assim. Sofriam discriminações pelo
fato de serem Cristãos e mesmo assim se robusteciam na Fé e na Caridade. Não é
este um milagre de Deus?
O que
Deus realizou naquela Comunidade realiza hoje na nossa e nas nossas Cidades e
por isso mesmo um Hino de Louvor deve provir do nosso Coração a Deus, um Hino
de Ação de Graças.
Você
também está vivendo hoje a Plenitude da Fé e o do Amor?(*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso
c / f Padre Fernando C. Cardoso
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