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O Tempo nos conduz a Deus

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

DEUS NOS VISITA QUEMQUER QUE SEJAMOS E OMDE QUER QUE ESTEJAMOS.


SEGUNDA FEIRA
19ª SEMANA TEMPO COMUM
Ez.1,2-5.24-28

Hoje e nos próximos dias feriais, lemos como primeira leitura o livro de Ezequiel.  Neste dia, apresenta-nos a Igreja a Vocação de Ezequiel, que possui certas semelhanças com a Vocação de Isaías.

Tanto Isaías como Ezequiel tiveram uma fortíssima experiência de Deus no início de seus Ministérios.  Isaías teve esta experiência através de uma Teofania no Templo de Jerusalém. 
Ezequiel, ao que tudo indica, não se encontrava em Jerusalém, mas longe, em Babilônia, juntamente com a primeira leva de Judeus exilados.  Lá, junto às margens do rio Cobar, apresentou-se a ele a Glória do Deus vivo. 

Deus não Se sente limitado ou circunscrito a um Templo, como no caso de Isaías.  Deus pode visitar alguém e manifestar-Se por ocasião de uma Cerimônia no Templo, o local de Sua habitação, mas pode também buscar quem quer que seja onde ele se encontre, ainda que em terra pagã e em meio pagão.

A mesma coisa acontecerá nos umbrais do Novo Testamento com a visita do anjo Gabriel, no Templo de Jerusalém, ao sacerdote Zacarias, Pai de João Batista.  Parece que não foi bem recebido, ou pelo menos, suscitou dúvidas No velho Sacerdote.

Este mesmo anjo, pouco depois, visita uma jovem numa cidade da Galiléia, bem distante de Jerusalém. Maria não se encontrava em lugar sagrado e não estava presenciando cerimônia sagrada ou dela tomando parte, quando recebeu a visita do anjo Gabriel, em nome de Deus.

Sabemos que Maria acolheu muito melhor do que Zacarias a Palavra e a Mensagem de Deus em seu Coração e no seu útero, onde o Verbo se fez carne.

Deus visita-nos onde quer que estejamos, no Templo, na Igreja - como no caso de Isaías - ou no meio de pagãos, indiferentes ateus ou até pecadores, como no caso de Ezequiel. 

Importante é termos os ouvidos atentos e diariamente invocar o Senhor dizendo: “Fala Senhor, que Teu servo, Tua serva, quer escutar-Te com atenção e, sobretudo, com amor”.(*)

c / f  Padre Fernando C. Cardoso

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