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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

DEUS PROMETE UM FUTURO GLORIOSO PARA NÓS.


SÃO BERNARDO
ABADE E DOUTOR
20 DE AGOSTO
Ez.37,1-14


O Profeta Ezequiel, certa vez, no exílio de Babilônia, teve a seguinte visão: numa imensa planície viu um sem número de ossos humanos ressequidos. “Filho do homem,” pergunta-lhe Deus, “podem esses ossos recobrar vida?” A primeira resposta seria evidentemente negativa, mas o Profeta é prudente. “Senhor Deus, Tu sabes”. “Profetiza, então, filho do homem a estes ossos” e, à medida em que Ezequiel, por ordem de Deus profetiza, os ossos se reúnem, se organizam e, finalmente, soprando o Espírito sobre eles, tornam-se exército de seres humanos Ressuscitados.
 A visão não tem, à primeira vista, o alcance que se desejaria. É uma visão simbólica que trata diretamente da restauração do judaísmo. Aqueles judeus em Babilônia sofriam tanto e eram tão esguios em número, que se comparavam a ossadas ressequidas para os quais não há mais futuro, não há mais Esperança.

Deus, no entanto, através do Profeta Ezequiel, diz-lhes o contrário. Quando tudo parece acabado, Deus intervém, porque a Ele nada é impossível e, a partir de um punhadinho de Judeus deportados em Babilônia, edificará o Judaísmo bíblico e pós-bíblico que conhecemos até hoje.

O texto de Ezequiel, diretamente, não diz mais, porém este capítulo deve ser lido no conjunto das Sagradas Escrituras, não apenas no conjunto das profecias de Ezequiel, mas no conjunto de outros livros do Antigo Testamento. Estes livros encontram sua chave hermenêutica e sua explicação última em Jesus Cristo, por isto mesmo não é fora de propósito deixar que o texto, ainda que indiretamente uma leitura Cristã, nos fale da Ressurreição dos mortos.

“Dias virão”, diz Jesus no Evangelho de João, “em que todos aqueles que jazerem nos sepulcros ouvirão a voz do Filho de Deus e aqueles que tiverem feito o bem Ressuscitarão para a Vida”.

Alimentamo-nos da Palavra de Deus e hoje nos consolamos com o futuro grandioso que Deus nos promete. Não será a Morte a última Palavra; por mais que as aparências insinuem o contrário, a última palavra é a Vida, e a Vida em plenitude na Eternidade de Deus.

Somos todos filhos da Eternidade - para isto fomos pensados e queridos por Deus por toda Eternidade.(*)

c / f  Padre Fernando C. Cardoso

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