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sábado, 14 de agosto de 2010

SÃO MAXIMILIANO KOLBE.


14 DE AGOSTO
Ez.18,1-0.13.30-32

Durante o período do exílio, de 587 a 520 a.C., o Profeta Ezequiel introduziu na Teologia do Povo judeu um princípio precioso. Até então se pensava apenas em termos de Solidariedade; se os príncipes, os sacerdotes, os Profetas, os chefes pecam, o Povo todo carrega a mesma culpa e sofre os mesmos castigos. Ezequiel parece eliminar essa visão ou, pelo menos, atenuá-la.
  “Até então”, diz ele, corria de boca em boca o seguinte provérbio: “os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos se estragaram. Não”, diz o Profeta em nome de Deus, “não mais quero que este provérbio seja repetido em Israel. Cada um é responsável por sua própria vida. Se alguém cometer o mal, este será castigado pelo mal que cometeu. Pais não pagam pelos pecados de filhos e filhos não pagam pelos pecados dos pais”.
 Este foi um princípio precioso introduzido por Ezequiel no seio do Judaísmo do exílio, que conhecemos com o nome de Responsabilidade individual ou responsabilidade inalienável. Porém, este princípio deve ser conjugado com a solidariedade dentro da Comunidade.

É verdade, existe o pecado pessoal e intransmissível, a respeito do qual apenas aquele que o cometeu deve dar contas a Deus em Seu tribunal. No entanto, existe também uma participação solidária no mal coletivo e até mesmo nos pecados cometidos por outros. Ninguém tem o direito de dizer: o mal que os outros cometem, os pecados que são diariamente perpetrados dentro da Igreja, até mesmo por sacerdotes e fora da Igreja não me dizem respeito. Não, dizem respeito, sim, porque disseram respeito a Jesus em primeiro lugar.

Jesus não cometeu nada disto e Se entrega por todo criminoso e pecador que ainda hoje continua a ofender a Deus. Por isso, imitando Jesus Cristo Crucificado por todos, queremos nós também dar as mãos aos pobres pecadores e pedir perdão, não apenas por nós, mas por eles também. Queremos nos penitenciar não apenas pelos nossos pecados, mas pelos pecados deles também.

Queremos fazer exatamente o que faz Jesus com cada um de nós e não nos recolher em nosso intimismo e em nosso egoísmo.(*)

c / f  Padre Fernando C. Cardoso

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