SANTA MÔNICA
27 de Agosto
1Cor.1,17-25
Mt.1,13
Hoje ambas as leituras falam de Sabedoria e de estultice, mas de maneira diversa. No Evangelho, Jesus louva as Virgens sensatas e Prudentes que souberam esperar pela chegada do noivo e foram dignas de entrar no festim nupcial. Condena Jesus aquelas insensatas que perderam um tempo precioso, não cresceram para Deus, eliminaram Cristo de suas vidas e, no último momento, despreparadas, não entraram com o esposo na mansão celeste.
27 de Agosto
1Cor.1,17-25
Mt.1,13
Hoje ambas as leituras falam de Sabedoria e de estultice, mas de maneira diversa. No Evangelho, Jesus louva as Virgens sensatas e Prudentes que souberam esperar pela chegada do noivo e foram dignas de entrar no festim nupcial. Condena Jesus aquelas insensatas que perderam um tempo precioso, não cresceram para Deus, eliminaram Cristo de suas vidas e, no último momento, despreparadas, não entraram com o esposo na mansão celeste.
São Paulo, na primeira carta aos
Coríntios, também fala de Sabedoria e de insensatez. Para São Paulo, a
insensatez diz respeito tanto a judeu quanto a gregos. Insensatos são, em
primeiro lugar, os judeus porque desprezaram Jesus Cristo Crucificado e Ressuscitado.
Viram a Cruz de Cristo como um escândalo insuperável e apostataram.
Insensatos
são também os gregos, os pagãos, que buscavam a filosofia, isto é, o saber
último a respeito da Vida do ser humano e do próprio universo, mas desprezaram
eles também a Pregação da Cruz por ser escandalosa, por ser sem sentido, por ser
a presença da Cruz algo que o homem espontânea e naturalmente afasta de si.
“Nós, porém, continua São Paulo
referindo-se aos cristãos da Comunidade de Cristo, não somos nem dos judeus,
nem dos pagãos não convertidos. Aceitamos que a verdadeira Sabedoria de Deus
encontra-se no Cristo crucificado.”
“Irmãos, escreve Paulo, Eu fui
ter convosco, não na sublimidade da retórica, não na persuasão de um arrazoado
humano, mas doente, temeroso e, sobretudo, sozinho, não carregando comigo outra
realidade senão esta: Jesus Cristo e Jesus Cristo Crucificado.”
Tanto
para aqueles gregos e judeus do passado, quanto para uma grande maioria de
modernos, a linguagem da Cruz, a linguagem do Crucificado choca-se enormemente
com as expectativas mundanas que possuímos. Choca-se enormemente com os
projetos de Vida que concebemos.
Estamos
acostumados a ouvir que a Vida deve ser vivida de sucesso em sucesso. Estamos
acostumados a ouvir que não se pode perder um minuto, e chocamo-nos quando
alguém nos diz que, se não nos perdermos para este mundo, não ganharemos o
mundo definitivo, o mundo futuro, o mundo de Deus.
Quanto
desta linguagem penetrou em você? E como pode fazer você, hoje,
concretamente, para aceitar a linguagem escandalosa de Jesus Cristo Crucificado?(*)
C / F Padre Fernando C. Cardoso
C / F Padre Fernando C. Cardoso
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