Padre Fernando C. Cardoso
c / f Padre Fernando C.Cardoso
SEM A PALAVRA DE DEUS NÃO É POSSÍVEL CAMINHAR PARA O ALTO, CEHEGAR ATÉ DEUS, " VINDE A MIM VÓS TODOS QUE ESTAIS OPRIMIDOS E EU VOS SALVAREI". "QUEM ME PROCURA ME ACHA E EU NÃO O ABANDONAREI".
Sexta Feira
1ª Semana Tempo Comum
Mt.7,7-12
“Pedi e recebereis, batei e a porta vos será aberta”. Eis um Evangelho consolador.
As afirmações são colocadas nos próprios lábios de Jesus. Tendo estas afirmações nos meus lábios, eu normalmente falo o seguinte aos peregrinos que levo a Terra Santa, diante da Basílica da Agonia, onde se faz Memória da agonia de Jesus no Horto das Oliveiras: Aquele que disse, “Pedi e recebereis, batei e a porta vos será aberta”, quando no jardim e no horto, angustiado, pediu: “Pai, afasta de Mim este cálice”. O cálice não Lhe foi afastado. Pediu e não recebeu, mas acrescentou: “Não a minha, mas a Tua vontade seja feita”.
No final da Oração a Vontade humana de Jesus se conformava com a Vontade do Pai e aceitava o Cálice da Paixão, que Ele percebeu não lhe seria tirado.
Jesus pediu num momento primeiro que isto lhe fosse retirado das vistas e das mãos. Soube ler no Silêncio de Deus, que esta Oração assim, não seria atendida. E então, acrescentou o que já disse: “Não a Minha mais a Tua vontade seja feita”.
Existiam algumas maneiras de se livrar da Morte, ou ser dela poupado - o que Jesus não foi - ou ressuscitando para trás - o que aconteceu com Lazaro, com o filho da viúva de Naim, mas não com Ele - ou então Ressuscitando para frente, depois de atravessar o próprio Mistério da Morte.
Padre Fernando C. Cardoso
Esta foi a Graça que Jesus recebeu. Aos peregrinos que eu levo a Terra Santa, diretamente da Basílica da Agonia, eu digo sempre: peçam, mas com uma mão apresentem a Deus as Orações, as súplicas e os pedidos, mas não levantem a outra mão apresentando a Deus também a solução. Basta o pedido, deixemos a solução que venha de Deus, da forma como Ele quiser, da maneira como quiser e quando Ele quiser também. Porque quem reza sente a sua pobreza total. Ele não é Senhor de si, não é Senhor de seu tempo e não possui nas mãos o que suplica a Deus. O deixa livre para escolher a maneira como deseja intervir na nossa Vida.
No caso de Jesus, sabemos o Cálice não lhe foi retirado. Jesus passou pela Morte e saiu Vencedor para nunca mais Morrer e tendo agora as chaves dos hades e do abismo dos Mortos nas próprias mãos.
Deixemos sempre a última Palavra a Deus e não antecipemos a solução que pode não ser sua. (*)
c / f Padre Fenando C. Cardoso
Jesus é condenado à morte.
Pilatos mandou vir água e lavou as mãos diante da multidão: "Estou inocente do sangue deste homem". A responsabilidade agora é do povo". Depois de mandar açoitar Jesus, entregou-o para ser crucificado."
Jesus carrega a sua cruz.
Jesus recebe sobre seus ombros a cruz e se dirige ao Calvário ou Gólgotha ('lugar do crânio' em hebraico). A Cruz é um antigo instrumento de suplício, usado para executar os condenados à morte.
Jesus cai pela primeira vez.
Jesus caminha cansado e abatido sob o peso da cruz. Seu corpo está coberto de sangue, suas forças esmorecem e ele cai. Com chicotes, os soldados que o escoltavam o forçam a se levantar.
Jesus encontra Maria, sua mãe.
Mãe e filho se abraçam em meio à dor. Eles tudo partilharam até a cruz. Sua união era tão intimamente perfeita, que não tinham necessidade de falar, porque a única expressão residia nos seus corações.
Jesus recebe ajuda de Simão para carregar a cruz.
Na verdade, Simão de Cireneu foi obrigado a carregar a cruz. Ele vinha passando, quando recebeu dos soldados a ordem de ajudar, Jesus tinha que permanecer vivo até a crucifixão.
Verônica enxuga a face de Jesus.
Uma mulher que assistia à passagem de Jesus decide limpar a sua face tingida de sangue. O pano usado por Verônica teria ficado gravado com a imagem do rosto de Cristo.
Jesus cai pela segunda vez.
Jesus sabia que iria enfrentar um cruel sofrimento. Seu espírito estava preparado, mas seu corpo estava cansado e abatido. Ele caminhava com dificuldade e mais uma vez tropeçou e caiu.
Jesus fala às mulheres de Jerusalém.
Já próximo do Monte Calvário, Jesus esquece sua dor para abrir o coração e consolar as mulheres que, chorando, lamentavam o seu sofrimento.
Jesus cai pela terceira vez.
Aproxima-se o fim da Via Crucis, com a última queda de Jesus, a terceira de três quedas. Jesus chega ao Calvário. Quiseram dar-lhe vinho misturado com fel, mas ele não quis beber.
Jesus é despojado de suas vestes.
Os soldados tomaram as roupas e as sortearam entre eles, cumprindo assim, as profecias antigas que descreviam esse episódio.
Jesus é pregado na cruz.
Jesus é crucificado. Cravos de ferro rasgam sua carne, dilacerando suas mãos e pés. A cruz é erguida, e o Cristo fica suspenso entre o céu e a terra. Agora, ele está definitivamente pregado à cruz.
Jesus morre na Cruz.
Com o Sol eclipsado, Jesus gritou do alto da cruz: 'Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito. Agora, estou contigo'. Baixou a cabeça e morreu.
Jesus é retirado da Cruz.
Depois de pedir autorização a Pilatos, José de Arimatéia e Nicodemos compraram um lençol de linho branco e tiras de pano, e retiraram o corpo de Jesus da cruz. Maria, sua mãe, o recebeu em seus braços.
Jesus é sepultado.
José de Arimatéia, Nicodemos e alguns apóstolos tomaram o corpo de Jesus, envolveram-no com um lençol de linho e o deitaram numa saliência na rocha em forma de cama. Então fecharam a entrada com uma grande pedra.
A Ressurreição.
No domingo, as mulheres que foram ao túmulo o encontraram vazio. Viram dois homens com vestes claras e brilhantes que lhes perguntaram: "Por que procuram entre os mortos, quem está vivo? Ele não está aqui, mas ressuscitou".