Terça Feira
21ª SEMANA DO TEMPO OMUM
2Tess.2,1-3a.14-17
Hoje continuamos a apresentação e Meditação do texto bíblico sequencial da segunda Carta aos Tessalonicenses. A Morte e a Ressurreição de Jesus haviam introduzido neste mundo uma realidade inteiramente nova. A esta realidade damos o nome de Escatologia.
21ª SEMANA DO TEMPO OMUM
2Tess.2,1-3a.14-17
Hoje continuamos a apresentação e Meditação do texto bíblico sequencial da segunda Carta aos Tessalonicenses. A Morte e a Ressurreição de Jesus haviam introduzido neste mundo uma realidade inteiramente nova. A esta realidade damos o nome de Escatologia.
Iniciaram-se os últimos tempos. Alguns Cristãos da primeira e da
segunda geração começaram a viver então numa expectativa ansiosa da segunda
vinda de Cristo que, segundo a opinião deles, estaria para acontecer muito em
breve. De fato, algumas Palavras de Jesus podiam ser compreendidas nessa
direção: “Não terminareis de percorrer
as Cidades de Israel antes que venha o Filho do Homem”, ou então: “Há alguns aqui, dentre os vivos, que não
verão a morte antes que venha o Reino de Deus”.
Essas
pessoas viviam numa efervescência escatológica impressionante. Começou
até mesmo a circular naquele meio de Tessalônica uma pseudo Carta paulina,
incentivando os Cristãos a esperarem Jesus com todas as fibras do Coração,
incitando-os a uma exasperação dos ânimos.
São Paulo,
sabedor dessas coisas, conhecedor dessa agitação toda, tenta acalmar e
tranquilizar a Comunidade; afinal de contas, não se vive normalmente assim, não
se deixam as realidades materiais que dão sentido aos nossos dias, não se
deixam as obrigações para se viver numa expectativa ansiosa da vinda de Jesus
Cristo. Ele escreve no texto de hoje que os tessalonicenses não se deixem
perturbar por nenhuma carta como tendo sido enviada por ele com essa
finalidade.
Nós, Cristãos,
vivemos não mais com aquela ansiedade de então, mas vivemos a expectativa do encontro definitivo com Deus.
Sabemos que tudo neste mundo é passageiro, provisório, penúltimo e faríamos bem
em refletir sobre a provisoriedade da vida, porque hoje caímos no erro oposto:
não esperar mais nada, não esperar nenhum futuro, imaginar o tempo como uma
eternidade sem nenhuma novidade.
No
entanto, a expectativa do encontro
definitivo com Deus em Cristo não nos pode, de forma alguma, afastar dos
compromissos existenciais que temos. Vivemos com um olho na Eternidade, mas
com os pés na terra, porque presentemente Deus nos quer aqui, e é aqui que
devemos frutificar para Ele.(*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso
c / f Padre Fernando C. Cardoso
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