Quinta Feira
25ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Ecl,1,2-11
O início do livro chamado Coélet, ou Eclesiastes, é bastante conhecido de todos nós que temos certa familiaridade com a Bíblia: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade”; e Coélet passa a seguinte afirmação: “Não há nada de novo debaixo do sol”.
25ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Ecl,1,2-11
O início do livro chamado Coélet, ou Eclesiastes, é bastante conhecido de todos nós que temos certa familiaridade com a Bíblia: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade”; e Coélet passa a seguinte afirmação: “Não há nada de novo debaixo do sol”.
Algo que poderia parecer uma novidade já foi visto
e considerado por gerações passadas. As águas dos rios escorrem para o mar, o
mar não se enche e elas voltam novamente às nascentes dos rios para reiniciarem
seu curso.
Aparentemente, essa leitura cheia de desencanto e
monotonia não nos assusta porque estamos acostumados a um sem número de
surpresas e novidades. No século XX o homem colocou os pés na Lua, e isso não
tinha acontecido antes. De lá para cá, a maneira como a informática
revolucionou o mundo também não era conhecida pelas gerações passadas. Até o
armamento bélico apresenta uma sofisticação hoje que não existia no passado; no
entanto, se nós fizermos uma análise menos superficial, iremos concluir que o homem é sempre o mesmo, modificam-se
as armas, tornam-se mais sofisticadas e, no entanto, para que servem?
Para a guerra, exatamente como no passado. A
informática traz-nos bens incríveis e, no entanto, os desejos, as necessidades e as misérias do ser humano são hoje o
mesmo que foram no passado.
Existe, para os leitores de Coélet, desencantados
com sua maneira de analisar a realidade, uma novidade que realmente nos
surpreende, uma realidade que traz um salto qualitativo enorme: a Ressurreição de Jesus.
No tempo em que se escreveu esse livro ela não
havia acontecido ainda, e hoje é uma realidade. Deus realizou no Corpo de Jesus um ato escatológico, retirando-O do
túmulo para onde vão os mortos e transportando-O para a escatologia. Deus O
fez sentar-Se à Sua direita, prometendo-nos a todos a mesma sorte, isto é,
vencermos nós também a monotonia do tempo e do espaço, uma vez que confiemos
Nele no dia da nossa morte, transformada ela também em Ressurreição.
Sim, esta é a maior novidade - todo o resto já
conhecemos - podermos Ressuscitar com
Cristo, desde que vivamos atualmente com Ele.(*)”
c/f Padre FernandoC.Cardoso
c/f Padre FernandoC.Cardoso
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