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sábado, 4 de setembro de 2010

COMUNIDADES PAROQUIAIS, CENTROS DE ESPITITUALIDEDE BÍBLICA.


Sábado
22ª SEMANA DO TEMPO COMUM
1Cor4,6-15

Ontem citávamos algumas das características que devem ornamentar um digno ministro de Deus e dispensador dos Seus mistérios.
A finalidade do trabalho em nossas diversas Pastorais é uma só: transformar seres humanos em pessoas sempre mais identificadas com Jesus; fazer que, por intermédio do nosso ministério realizado com esmero e com humildade, nosso povo encontre-se sempre mais com Jesus Cristo.

Faria hoje, com todo cuidado, data venia, um reparo às nossas Comunidades: muitas delas são muitíssimo ativas, contam com um sem número de pastorais e, graças a Deus, existem militantes para todas elas - talentos que Deus distribuiu com largueza e generosidade são usados para o bem da comunidade, o que é admirável.

Porém, chamo a atenção para um particular: normalmente – e isso é exceção - nossas Paróquias não são centros de espiritualidade, onde se aprende a entrar em contato íntimo e pessoal com o Deus de Jesus Cristo, através de uma espiritualidade bíblica, ou seja, através do aprendizado da lectio divina diária e constante, debruçando-se sobre a Palavra de Deus, depois de invocar o Espírito Santo - aquele mesmo Espírito em cuja presença ela foi escrita no passado para que Ele, nosso Exegeta, nosso Mestre interior, lhe indique o sentido profundo daquele texto e lhe traga o texto para dentro do coração.

Nossas Pastorais deveriam ser um transbordamento de vida de intimidade com Deus, vivida comunitariamente e em Igreja. Às vezes dá-se o contrário - e isto é estranho - alguém de imediato assume um trabalho qualquer, sem exatamente estar sabendo por que e sem, sobretudo, estar cheio de Deus para poder comunicá-lo aos demais.

São Paulo hoje afirma que a Comunidade de Corinto - apesar de todos os pesares de que já falamos em dias passados - era uma Comunidade viva, não era um texto morto, era um texto vivo escrito pelo dedo de Deus, que é o Espírito Santo.

Gostaria que em nossas Comunidades Paroquiais se ensinasse a todos, indistintamente, a espiritualidade bíblica, ou seja, que a pessoa bebesse diretamente das fontes da Revelação e, então, como transbordamento de uma Vida em Cristo e de acordo com os talentos que recebeu de Deus, pudesse dedicar-se com muito maior profundidade a uma das diversas pastorais que são oferecidas.(*)


c / f  Padre Fernando C. Cardoso

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