Sábado
22ª SEMANA DO TEMPO COMUM
1Cor4,6-15
Ontem citávamos algumas das características que devem ornamentar um digno ministro de Deus e dispensador dos Seus mistérios.
22ª SEMANA DO TEMPO COMUM
1Cor4,6-15
Ontem citávamos algumas das características que devem ornamentar um digno ministro de Deus e dispensador dos Seus mistérios.
A
finalidade do trabalho em nossas diversas Pastorais é uma só: transformar seres humanos em pessoas sempre
mais identificadas com Jesus; fazer que, por intermédio do nosso ministério
realizado com esmero e com humildade, nosso
povo encontre-se sempre mais com Jesus Cristo.
Faria
hoje, com todo cuidado, data venia, um reparo às nossas Comunidades: muitas
delas são muitíssimo ativas, contam com um sem número de pastorais e, graças a
Deus, existem militantes para todas elas - talentos que Deus distribuiu com
largueza e generosidade são usados para o bem da comunidade, o que é admirável.
Porém,
chamo a atenção para um particular: normalmente – e isso é exceção - nossas Paróquias não são centros de
espiritualidade, onde se aprende a entrar em contato íntimo e pessoal com o
Deus de Jesus Cristo, através de uma espiritualidade bíblica, ou seja,
através do aprendizado da lectio divina diária e constante, debruçando-se sobre
a Palavra de Deus, depois de invocar o Espírito Santo - aquele mesmo Espírito
em cuja presença ela foi escrita no passado para que Ele, nosso Exegeta, nosso
Mestre interior, lhe indique o sentido profundo daquele texto e lhe traga o
texto para dentro do coração.
Nossas Pastorais deveriam ser um
transbordamento de vida de intimidade com Deus, vivida comunitariamente e em
Igreja. Às vezes
dá-se o contrário - e isto é estranho - alguém de imediato assume um trabalho
qualquer, sem exatamente estar sabendo por que e sem, sobretudo, estar cheio de
Deus para poder comunicá-lo aos demais.
São Paulo
hoje afirma que a Comunidade de Corinto - apesar de todos os pesares de que já
falamos em dias passados - era uma Comunidade viva, não era um texto morto, era
um texto vivo escrito pelo dedo de Deus, que é o Espírito Santo.
Gostaria que em nossas Comunidades Paroquiais se
ensinasse a todos, indistintamente, a espiritualidade bíblica, ou seja, que a pessoa bebesse diretamente das fontes
da Revelação e, então, como transbordamento de uma Vida em Cristo e de acordo
com os talentos que recebeu de Deus, pudesse dedicar-se com muito maior
profundidade a uma das diversas pastorais que são oferecidas.(*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso
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