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O Tempo nos conduz a Deus

sábado, 25 de setembro de 2010

A NOSSA ETERNIDADE CONSTRUIMOS NESTA VIDA.


Sábado
25ª SEMANA DO TEMPO COMUM

Ecl.11,9-12,8
Coélet se dedica no final de sua obra a uma análise impiedosa da velhice de todo ser humano. Ele o compara a uma Casa e mostra que a Casa velha tem paredes rachadas, sua cor deixa de possuir a luminosidade primitiva, paredes aparecem descascadas, janelas estão desconjuntadas, batentes das portas estão estragados.
 Tudo isto é impressionante e nós, em primeiro lugar, nos curvamos diante do talento de Coélet, capaz de uma descrição tão viva da Velhice humana. Na verdade, talvez conheçamos melhor o assunto do que ele no seu tempo, porquanto nos nossos dias se vive muito mais que no passado.

A medicina encompridou nossas vidas, porém não sabemos muitas vezes o que fazer com uma Vida tão longa. No entanto, a Velhice mais cedo ou mais tarde chega, nossas forças físicas se vão, vai-se o ardor da juventude, passou a primavera, deixamos para traz destreza, sagacidade e outras capacidades físicas. Vamos de atividade em passividade, aos poucos tornamo-nos pequenos e regressamos passivamente ao quarto, limitamo-nos a ele, tal como quando viemos a este mundo.

O texto é profundo e, antes que isto chegue para nós, o que se pode esperar? É preciso saber que a Vida é uma só, preciosa, não a repetiremos jamais e que ela possui um peso de Eternidade; dito com outras palavras, nossa eternidade se estabelece aqui da maneira como vivemos.

Não temos pela frente um tempo indefinido e não sabemos como será nossa Velhice; sequer sabemos se teremos lucidez até o final dos nossos dias. Aproveitemos o momento presente, não deixemos passar a hora da graça, estejamos atentos ao chamamento de Deus através de Cristo, porque antes que essas coisas comecem a acontecer conosco, quem sabe Ele deseja colocar-nos num patamar superior, com nossa liberdade, responsabilidade e cooperação.

Tudo, afinal, coopera para o bem daqueles que amam a Deus.(*)
c/f  Padre Fernando C.Cardoso

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