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quinta-feira, 29 de julho de 2010

TODO O AMTIGO TESTAMENTO APONTAM PARA JESUS.


QUINTA FEIRA
17ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Mt.13,47-53
É gratificante ler a conclusão que o Evangelista São Mateus coloca no final do terceiro discurso de Jesus, o discurso em parábolas: “Todo escriba, isto é, todo Mestre da Lei, experiente no Reino dos Céus, é semelhante a um Pai de família que retira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas”.

Diversos exegetas vêem neste versículo conclusivo a assinatura modesta do Evangelista que realizou a redação última deste Evangelho: São Mateus, na tradição da Igreja. Ele seria um judeu cristão de segunda geração que, antes de se converter ao Cristianismo, era um Doutor da lei; após a conversão, transformou-se em Discípulo de Jesus e agora pode unir as duas grandes etapas de sua existência: a etapa anterior, quando possuía apenas o Antigo Testamento, as coisas velhas; e a etapa seguinte quando, tornado Discípulo de Jesus, conhece o Evangelho e os outros escritos do Novo Testamento.

Este Evangelista procurou realizar na Comunidade de Antioquia um equilíbrio entre a Lei mosaica e o Evangelho de Jesus, entre o Antigo e o Novo Testamento.

Ainda hoje lemos com atenção o Antigo Testamento. A Igreja nunca o rejeitou, como pretendeu na antiguidade Marcião; a Igreja sempre uniu o Antigo ao Novo, pois o próprio Jesus não seria compreensível aos Cristãos não fosse o Antigo Testamento. Jesus não seria claro em seu Mistério Pascal, não fosse Ele admiravelmente anunciado de antemão na Lei e nos Profetas, com a capacidade que Deus lhes dá mas, sobretudo, com a Graça do Espírito Santo suplicada cada dia.

Debruce-se sobre algum livro do Antigo Testamento. Tome, por exemplo, a primeira leitura da liturgia semanal. Estes livros que formam o Antigo Testamento são ricos em instrução e, de maneira velada, todos apontam para Jesus.

É Ele a chave hermenêutica que possibilita a compreensão do Antigo Testamento, o qual leva-nos a compreender melhor quem é Jesus.(*)
c/ f  Padre Fernando C. Cardoso

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