SÁBADO
14ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Mt.10,24-33
“Um discípulo não é mais que seu mestre”. Basta ao discípulo igualar seu mestre. Nisto Jesus nos quer dizer que seu Missionário deve ser exatamente como Ele: um itinerante de Deus, um andarilho de Deus, um cigano de Deus. Ele deve estar totalmente desapegado dos bens deste mundo. Não deve visar lucro de espécie alguma - já falamos disto em meditações passadas.
Deve estar consciente de que pode ir tanto de encontro ao sucesso quanto do insucesso; deve saber que pode ser conduzido às barras dos tribunais, pode vir a ser flagelado, duramente castigado e pagar a sua audácia de querer ser Missionário de Jesus neste mundo com sua própria Vida.
O Evangelho nos diz que a hostilidade contra eles pode provir daquele ambiente mais Sacrossanto, daquele ambiente que é, ao mesmo tempo, o núcleo mais íntimo de cada um de nós - a Família. É possível que, por causa de Jesus, se coloque Pai contra filho ou Filho contra pai; Mãe contra filha, ou Filha contra mãe. Sogra contra nora e Nora contra sogra. Numa casa de cinco é possível que haja divisão: três contra dois, ou dois contra três.
Tudo isto não apenas a Igreja recebeu de Jesus, mas ela faz a experiência incessante da validade e da atualidade destas Palavras. No entanto, isto é uma maravilha de Deus, é verdadeiramente admirável. Todas estas exigências da pobreza, do despojamento, da falta de interesse pelos bens materiais, da possibilidade de insucessos pela vida, longe de diminuírem as Vocações, aumentam-nas.
Sim, porque a Graça de Deus trabalha nos Corações de muitos jovens cheios de vitalidade, conscientes de tudo isto, que se oferecem para ser Portadores do Evangelho e percebem esta Vocação como uma verdadeira graça imerecida de Deus, através de Jesus Cristo.
Como são admiráveis estes jovens que povoam os nossos Seminários! Como são admiráveis estes que, ainda hoje, caminhando contra a correnteza nesta sociedade secularizada e totalmente “desevangelizada”, buscam a pureza do Evangelho e da Palavra de Deus. Sim, Deus trabalha nestes Corações e por eles todos nós pedimos a oferta e o óbolo da própria Oração.(*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso
14ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Mt.10,24-33
“Um discípulo não é mais que seu mestre”. Basta ao discípulo igualar seu mestre. Nisto Jesus nos quer dizer que seu Missionário deve ser exatamente como Ele: um itinerante de Deus, um andarilho de Deus, um cigano de Deus. Ele deve estar totalmente desapegado dos bens deste mundo. Não deve visar lucro de espécie alguma - já falamos disto em meditações passadas.
Deve estar consciente de que pode ir tanto de encontro ao sucesso quanto do insucesso; deve saber que pode ser conduzido às barras dos tribunais, pode vir a ser flagelado, duramente castigado e pagar a sua audácia de querer ser Missionário de Jesus neste mundo com sua própria Vida.
O Evangelho nos diz que a hostilidade contra eles pode provir daquele ambiente mais Sacrossanto, daquele ambiente que é, ao mesmo tempo, o núcleo mais íntimo de cada um de nós - a Família. É possível que, por causa de Jesus, se coloque Pai contra filho ou Filho contra pai; Mãe contra filha, ou Filha contra mãe. Sogra contra nora e Nora contra sogra. Numa casa de cinco é possível que haja divisão: três contra dois, ou dois contra três.
Tudo isto não apenas a Igreja recebeu de Jesus, mas ela faz a experiência incessante da validade e da atualidade destas Palavras. No entanto, isto é uma maravilha de Deus, é verdadeiramente admirável. Todas estas exigências da pobreza, do despojamento, da falta de interesse pelos bens materiais, da possibilidade de insucessos pela vida, longe de diminuírem as Vocações, aumentam-nas.
Sim, porque a Graça de Deus trabalha nos Corações de muitos jovens cheios de vitalidade, conscientes de tudo isto, que se oferecem para ser Portadores do Evangelho e percebem esta Vocação como uma verdadeira graça imerecida de Deus, através de Jesus Cristo.
Como são admiráveis estes jovens que povoam os nossos Seminários! Como são admiráveis estes que, ainda hoje, caminhando contra a correnteza nesta sociedade secularizada e totalmente “desevangelizada”, buscam a pureza do Evangelho e da Palavra de Deus. Sim, Deus trabalha nestes Corações e por eles todos nós pedimos a oferta e o óbolo da própria Oração.(*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso
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