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segunda-feira, 12 de julho de 2010

MÃOS PURAS E INOCENTES CORAÇÕES.


S
EGUNDA FEIRA
15ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Is.1,10-17

Isaias, um Profeta cuja leitura iniciamos hoje - na verdade poucos capítulos - não abre seu livro de maneira simpática. “Príncipes de Sodoma, que Me importam vossos sacrifícios? Estou cansado dos holocaustos que Me apresentais, não suporto mais o sangue de carneiros e a gordura de bodes, detesto vossas solenidades.” E por que?  O próprio profeta se encarrega de responder: “Lavai-vos, purificai-vos, arrancai o mal dos vossos corações, aprendei a detestar o que é ímpio, aprendei a desejar o que Eu desejo. A seguir, vinde e, então, podereis trazer vossos sacrifícios à Minha presença.”

Mais uma vez os profetas do Antigo Testamento não são contrários ao culto, não são contrários à Liturgia ou às manifestações exteriores da Fé.   No entanto, o que eles sempre estigmatizam - e são essas as páginas que a Mãe Igreja escolhe para nossa instrução - é a hipocrisia ou, melhor ainda, aquele divórcio que se vai operando pouco a pouco entre os Mandamentos e nossa Vida cultual, nossa Liturgia exterior, nossa Vida ética e nosso comportamento na sociedade, na Comunidade e na Igreja. 

Deus deseja que quando nos reunimos para a Missa dominical tenhamos mãos puras e inocente o Coração.  Então, sim, Ele poderá agradar-Se enormemente das nossas Celebrações.  Mas, imaginar que apenas um belo canto, um coral afinado, um leitor capacitado, uma Igreja cheia de fieis sejam suficientes para agradar a Deus é perigoso e nos desvia da Sua Luz.

Deus deseja tudo isto com uma condição: que esta manifestação toda provenha de Corações que realmente querem servi-Lo.  A propósito, nas nossas Comunidades e, sobretudo, nas nossas Eucaristias, existem muitas pessoas que se aproximam para receber a Sagrada Comunhão; estão elas realmente convencidas daquilo que a Eucaristia significa?  Sabem o que estão fazendo?  Estão realmente preparadas para ir ao encontro do Senhor?  E não para comer e beber a própria condenação, como fala São Paulo?

Este texto de Isaias merece hoje nossa reflexão.(*)

c / f  Padre Fernando C. Cardoso

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