QUARTA FEIRA
15ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Mt.11,25-27
Jesus, no texto evangélico de hoje é extraordinário. Rodeado de gente simples e pobre, não se lamenta, pelo contrário, eleva uma prece que possui como conteúdo um hino de Ação de Graças ao Pai: “Eu te louvo Senhor, Pai do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos deste mundo e as revelastes aos simples.”
15ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Mt.11,25-27
Jesus, no texto evangélico de hoje é extraordinário. Rodeado de gente simples e pobre, não se lamenta, pelo contrário, eleva uma prece que possui como conteúdo um hino de Ação de Graças ao Pai: “Eu te louvo Senhor, Pai do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos deste mundo e as revelastes aos simples.”
Que
coisas eram estas? Estas coisas eram a Revelação de Deus na Pessoa de Cristo. Jesus não era seguido e rodeado dos mais
ricos, dos mais cultos, dos mais nobres, das autoridades, era rodeado de gente
simples. Até hoje Evangelho é bem mais recebido pelos simples, pelos
humildes, do que por pessoas importantes, sofisticadas e complicadas.
Aliás muitas dessas pessoas estão tão atarefadas com este mundo e com aquilo
que passa que pouco tempo têm para ouvir a Palavra de Deus.
Na
epístola retirada de Isaías, num quadro contrastante com aquilo que acabo de
dizer, apresenta-se a figura de um poderoso, naquela época o rei da Assíria
Teglat Falazar III: “Com meu poder, com
minha força alarguei os confins de meu império. Com meu poder e minha força
dominei os povos com a mesma facilidade com que uma senhora afugenta galinhas e
recolhe todos os seus ovos numa cesta.”
Deus, no
entanto, sorri com ironia deste pobre poderoso. Pode por acaso, o machado se
rebelar contra aquele que o empunha? Nas mãos de Deus, o Senhor da História, a
Assíria era um simples instrumento; um instrumento, na verdade, duro, uma
espécie de flagelo, para com ele serem castigados Judá e Israel. No entanto, o
poderoso rei assírio pensava além de suas competências, não queria apenas
castigar ou humilhar, queria destruir e conquistar. Este poder, Deus, o Senhor
da História, não lhe havia dado, e terminou seus dias ingloriamente.
E assim
acontece com todos aqueles que estão no poder e tentam se levantar contra Deus
ou, de maneira mais sutil, tentam afastar a humanidade do plano Divino.
Todos estes perecem sistematicamente; conhecemos esta longa História, a partir
deste rei assírio até os ditadores atuais, prepotentes, que também se ergueram
contra Deus.(*)
c / f Padre Fernando C.Cardoso
c / f Padre Fernando C.Cardoso
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