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sexta-feira, 23 de julho de 2010

A PALAVRA DE DEUS É VIVA E EFICAZ, SEMPRE PRESENTE E ATUANTE.


SEXTA FEIRA
16ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Jm.3,14-17


Jeremias não foi simplesmente um profeta de catástrofes. Jeremias não anunciou apenas a destruição. Ele também previu um futuro radiante e glorioso para o Povo judeu depois da dura e severa purificação do exílio pela qual deveria passar.

“Eu vos darei pastores, segundo o Meu Coração, e eles vos guiarão com Sabedoria e Inteligência”. A seguir, Jeremias fala da sorte da Arca da Aliança; ela foi, durante todo tempo de vigência do primeiro Templo, o sinal visível da presença de Deus.

Com a sua destruição esta Arca foi desapareceu e nunca mais foi reconstituída. No entanto, Jeremias, no texto de hoje, não se lamenta pelo seu desaparecimento porque Deus, em Pessoa, transformara Jerusalém toda inteira numa Arca da Aliança; se a Arca era o seu trono, Jerusalém, no futuro redimida, purificada, passará a ser o verdadeiro Trono de Deus.

O que se diz para um conjunto, para um povo, vale para cada um de nós também. A Escritura é lida tanto no plural quanto no singular e cada um de nós pode aplicar pessoalmente este texto a si mesmo. A palavra de Deus é viva e eficaz e o Espírito Santo não permite que ela se perca no passado, mas a traz com atualização para nós. Somos muito mais do que a antiga Arca da Aliança.

A título muito superior ao de Jerusalém, Trono de Deus, São Paulo afirma na carta aos Coríntios que nós somos templos do Deus vivo e que Deus habita não apenas na Igreja, mas também em cada membro Seu. É também preciso sublinhar: Deus concede-nos Pastores de acordo com Seu coração.
 Se existiram e existem, lamentavelmente, Sacerdotes que não honraram ou não honram o seu Ministério e se tornam causa de vilipêndio e ironia por parte daqueles que estão fora da Igreja e nos transformam em comédia, existem também pastores segundo o Coração de Deus. Existem Sacerdotes santos, dedicados, desinteressados, incapazes de pregar ao povo a Palavra de Deus sem a pregarem em primeiro lugar a si próprios, capazes de orientar com segurança um membro redimido por Jesus Cristo.

Eles existem e, graças a Deus, são numerosos, mas não fazem alarde ao redor de si, exercem com humildade e desapego um ministério para o qual foram chamados, santificam-se, entregam-se a nós, ouvindo pacientemente nossos pecados, absolvendo-nos em nome de Deus, dando-nos conselhos iluminados pela sabedoria do Evangelho.

Por estes pastores, pelas suas vidas, pelas suas presenças agradecemos imensamente a Deus, ao mesmo tempo em que Lhe pedimos que este número seja aumentado no interior de sua Igreja.(*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso

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