30ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Quinta Feira
Ff..6,10-20
Hoje a Igreja celebra a festa dos Santos Apóstolos Judas e Tadeu, mas nós vamos continuar a meditar o texto de Efésios que está chegando ao seu final. O autor faz uma afirmação curiosa: a nossa batalha – diz ele – não é contra criaturas feitas de carne ou de sangue, mas contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra os espíritos do mal que habitam as regiões celestes.
O autor
nos diz que a batalha cristã se dá em dois níveis, não apenas contra os
opositores humanos do Cristianismo, mas por detrás deles, e quem sabe,
instigando-os, os dominadores deste mundo, ou as potências infernais.
Desta
maneira, propõe a Vida cristã como uma espécie de serviço militar. Sugere
que o cristão se revista de todas as armas possíveis, que são tiradas do
vocabulário militar: a couraça da Fé, o Cinturão da castidade, o elmo ou a Espada
da Palavra de Deus, as sandálias do Missionário e assim, através de um
exercício de uso dos instrumentos militares, ele tenta descrever a Vida do
cristão.
É claro
que boa parte deste texto é alta retórica, mas o que eu gostaria de aqui
sublinhar: é que a Vida cristã, na
verdade, não deixa de ser árdua, não deixa de ser um serviço militar.
Ela é exigente, ela não desce absolutamente a pacto com o pecado, nós
conhecemos as páginas duras e difíceis do Evangelho e ai de nós, não fosse a Graça
de Deus.
Deus é
exigente ao nosso respeito, a Fé cristã não está em liquidação, nós podemos ser
diminuídos, podemos ser um rebanho pequeno, o que nós não podemos ser é Cristãos
insignificantes, Cristãos que absorveram de tal maneira o mundo que não se
diferem mais em nada do próprio mundo. Cristãos que não tem nenhuma preocupação
em andar na contramão.
Leiamos e
releiamos este texto, convençamo-nos de que a Vida cristã é exigente.
Convençamo-nos de que ela é um Serviço militar, olhemos aqueles que fazem, em
todas as partes do mundo Serviço militar, de quantos bens eles se abstêm?
De quanta coisa lícita, porque estão servindo à Nação, porque servem o Estado.
Nós não
estamos servindo à nação e ao estado principalmente, nós estamos Servindo a Deus. Eles, ou não tem nenhuma
recompensa, ou uma recompensa muito reduzida, de qualquer maneira aquém dos
esforços despendidos.
A nós nos
é reservado um peso de Glória na Eternidade, totalmente desproporcional aos
nossos esforços.(*)
c/f Padre F C.Cardoso
c/f Padre F C.Cardoso
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