30ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Segunda Feira
25 de Outubro
SANTO ANTONIO GALVÃO
Ef.4,32-5,8
Nós somos pecadores perdoados por Deus, é ao menos está visão que procura incutir-nos o autor da Carta aos Efésios. Outrora fomos o que Deus detesta, outrora fomos inimigos Seus pelas nossas más ações.
Segunda Feira
25 de Outubro
SANTO ANTONIO GALVÃO
Ef.4,32-5,8
Nós somos pecadores perdoados por Deus, é ao menos está visão que procura incutir-nos o autor da Carta aos Efésios. Outrora fomos o que Deus detesta, outrora fomos inimigos Seus pelas nossas más ações.
Cada um
pode concretizar isto em sua própria Vida e concluir durante quanto tempo esteve
afastado culpavelmente de Deus, sem querer ou pretender se justificar a si
mesmo. Se há alguém que nos pode,
ou perdoar, ou justificar é Deus.
Porém fomos lavados, purificados,
com o batismo; o
passado deveria ser passado para sempre. É verdade que muitos pecados
revivesceram, e por isto mesmo o autor da carta diz-nos o seguinte: “quando há fornicação e há todo gênero de
impureza, ou avidez, não se fale sequer entre vós, como convém a santos.”
Da mesma maneira deixai de lado toda a vulgaridade, insultos, trivialidades,
coisas inconvenientes, por quê? Sabei-o bem,
nenhum fornicador, nenhum impuro, nenhum avaro iherdará o reino de Deus.
O Novo Testamento
possui alguns catálogos de vícios que, com muita probabilidade, emprestaram de
correntes filosóficas contemporâneas, a sua época e sobre tudo o
estoicismo. De qualquer maneira, estes catálogos de vícios que aparecem
no Novo Testamento e no epistolário paulino em particular, é um momento
privilegiado para que nós à luz da Palavra de Deus examinemos se realmente se o
passado foi passado, se realmente houve um salto qualitativo na nossa
existência, se realmente abandonamos o pecado de vez e nos despedimos para
sempre de vícios arraigados ou se, pelo contrário, eles vão e voltam e nós não
nos decidimos ainda definitivamente, quer por Cristo, quer para o Mundo.
Jesus, no
apocalipse de São João, tem uma expressão devastadora, a mais forte que o Novo
Testamento traz: “não és nem quente e
nem frio, oxalá fosses quente ou frio, mas porque és morno, nem quente nem
frio, eu estou para vomitar-te da minha boca”.
É uma
expressão devastadora, porque Jesus neste momento, afirma no último Livro da
Revelação que não suporta, causa-Lhe repugnância à presença de pessoas
mornas. E de acordo com o texto de Efésios, estas são as pessoas que andam de lá para cá e daqui para lá, do vício para a
Graça e da Graça para o vício sem se definirem plenamente por um ou pelo outro.
Não
sejamos mornos, menos ainda, frios diante de Deus, possuímos tempo que Ele nos
concede na Sua Misericórdia. Sejamos fervorosos, ainda que este fervor
venha a inserir-se na nossa existência já bem avançadamente.(*)
c/f Padre Fernando C.Cardoso
c/f Padre Fernando C.Cardoso
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