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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

NÃO SEJAMOS MORNOS; MAS FERVOROSOS NA GRAÇA DE DEUS.


30ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Segunda Feira

25 de Outubro
SANTO ANTONIO GALVÃO


Ef.4,32-5,8

Nós somos pecadores perdoados por Deus, é ao menos está visão que procura incutir-nos o autor da Carta aos Efésios. Outrora fomos o que Deus detesta, outrora fomos inimigos Seus pelas nossas más ações. 
Cada um pode concretizar isto em sua própria Vida e concluir durante quanto tempo esteve afastado culpavelmente de Deus, sem querer ou pretender se justificar a si mesmo.  Se há alguém que nos pode, ou perdoar, ou justificar é Deus.

Porém fomos lavados, purificados, com o batismo; o passado deveria ser passado para sempre.  É verdade que muitos pecados revivesceram, e por isto mesmo o autor da carta diz-nos o seguinte: “quando há fornicação e há todo gênero de impureza, ou avidez, não se fale sequer entre vós, como convém a santos.” Da mesma maneira deixai de lado toda a vulgaridade, insultos, trivialidades, coisas inconvenientes, por quê? Sabei-o bem, nenhum fornicador, nenhum impuro, nenhum avaro iherdará o reino de Deus.

O Novo Testamento possui alguns catálogos de vícios que, com muita probabilidade, emprestaram de correntes filosóficas contemporâneas, a sua época e sobre tudo o estoicismo.  De qualquer maneira, estes catálogos de vícios que aparecem no Novo Testamento e no epistolário paulino em particular, é um momento privilegiado para que nós à luz da Palavra de Deus examinemos se realmente se o passado foi passado, se realmente houve um salto qualitativo na nossa existência, se realmente abandonamos o pecado de vez e nos despedimos para sempre de vícios arraigados ou se, pelo contrário, eles vão e voltam e nós não nos decidimos ainda definitivamente, quer por Cristo, quer para o Mundo.

Jesus, no apocalipse de São João, tem uma expressão devastadora, a mais forte que o Novo Testamento traz: “não és nem quente e nem frio, oxalá fosses quente ou frio, mas porque és morno, nem quente nem frio, eu estou para vomitar-te da minha boca”.

É uma expressão devastadora, porque Jesus neste momento, afirma no último Livro da Revelação que não suporta, causa-Lhe repugnância à presença de pessoas mornas.  E de acordo com o texto de Efésios, estas são as pessoas que andam de lá para cá e daqui para lá, do vício para a Graça e da Graça para o vício sem se definirem plenamente por um ou pelo outro.

Não sejamos mornos, menos ainda, frios diante de Deus, possuímos tempo que Ele nos concede na Sua Misericórdia.  Sejamos fervorosos, ainda que este fervor venha a inserir-se na nossa existência já bem avançadamente.(*)
c/f  Padre Fernando C.Cardoso

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