29º
DOMINNGO
DO TEMPO COMUM
Lc,18,1-8
DO TEMPO COMUM
Lc,18,1-8
Neste vigésimo nono domingo do tempo comum, São Lucas nos apresenta uma Parábola de Jesus bastante conhecida que trata da viúva importuna, aquela que vai diariamente a um Juiz venal pedir-lhe Justiça, o incomoda tanto, que no final este Juiz iníquo, apesar de detestar quem quer que fosse, lhe faz Justiça. A Parábola foi inculcada por Jesus para nos mostrar a necessidade da Oração.
Podemos
nós dormir tranqüilos quando sabemos que o Evangelho deve ser anunciado a toda
criatura, sendo que neste mundo quatro bilhões são pagãos? Podemos dormir
tranquilos quando nas nossas megalópoles, como São Paulo e Rio, existe curso
livre para a droga que ceifa a Vida dos nossos jovens? Podemos dormir
tranquilos quando sabemos que a estes mesmos jovens a sociedade nossa oferece
apenas sexo, bebida, discoteca e música?
Podemos
dormir tranquilos diante de milhões que são indiferentes diante de Deus ou de
Cristo, milhões que são analfabetos na fé? Podemos dormir tranquilos quando
sabemos que muitas pessoas que buscam sinceramente Deus através do Evangelho de
Cristo, se encontram com maus pastores? Podemos dormir tranquilos quando a
Igreja nem sempre é transparente e pura ou sem ruga e mancha?
A Parábola
nos diz que aquela viúva importuna à custa de tanto insistir, dobra finalmente
um juiz que não temia a Deus e não respeitava quem quer que fosse. “Eu lhe farei justiça, diz ele, para que
ela não continue a me importunar mais”. E Deus não fará Justiça àqueles que
Lhe pedem Justiça? E Deus não escutará Justiça daqueles que elevam mãos puras
para o Céu?
São Paulo
na carta a Timóteo afirma: “Quero que os
homens elevem sempre mãos puras a Deus para que nós possamos ter uma Vida
tranquila e pacífica na sociedade em que vivemos”. Aquelas autoridades no
seu tempo não eram autoridades culturalmente cristãs, não eram pessoas imbuídas
no Evangelho e, no entanto a Oração é feita da mesma maneira.
Existem
muitas pessoas que rezam e talvez nós possamos engrossar-lhes o coro, porque é
possível que devido a estas mãos puras, este planeta, esta história ainda seja
misericordiosamente mantida por Deus que não deseja o fim e a destruição de
nenhum de nós, e sim que nos convertamos e vivamos.
Abramos o
nosso Coração a Deus, mas apresentemos a Deus as grandes e urgentes
necessidades da humanidade, da nossa pátria e da igreja enquanto tal.(*)
c/f Padre Fernando C.Cardoso
c/f Padre Fernando C.Cardoso
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