SÁBADO
26ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Jó.42,1-3.5-6.12-17 Estamos no epílogo do Livro de Jó. Podemos acompanhar durante toda semana, embora velozmente, seu drama que, na verdade, é o drama de todos aqueles que sofrem neste mundo, quer creiam, crer não.
26ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Jó.42,1-3.5-6.12-17 Estamos no epílogo do Livro de Jó. Podemos acompanhar durante toda semana, embora velozmente, seu drama que, na verdade, é o drama de todos aqueles que sofrem neste mundo, quer creiam, crer não.
No final Deus recompensa Jó por
sua integridade, justiça, pela sua pureza de intenção; recrimina aqueles que o
defenderam de maneira inadequada, os três amigos que repisavam a tese
tradicional: se Jó sofre é porque cometeu algum pecado; se Jó é inocente e
sofre, no âmago do Coração ele não o é.
Em nossa Vida momentos de grande
tribulação e sofrimento são sucedidos por tempos melhores. Santo Inácio aconselha-nos, no entanto, a sermos prudentes. No tempo da desolação pensa nas consolações
que virão; de fato, as desolações e as provações escondem, da parte de
Deus, riquíssimos tesouros, e digo isso por experiência própria, desde que se
confie plenamente Nele e ainda que no momento exato da dor não se perceba coisa
alguma.
Santo Inácio - continua - no
tempo da alegria pensa na tristeza que poderá sobrevir. É claro que muitas vezes se
insiste erroneamente na sentença de Santo Inácio, como se ele nos estivesse
quase proibindo de nos sentir felizes.
Uma coisa
é certa, neste mundo não há nada que
seja definitivo, não há nada que seja último; tudo, absolutamente tudo é
penúltimo, tudo é transitório, tudo é passageiro, passam as piores cruzes,
passam as noites mais escuras, e também os dias mais luminosos e as aventuras
mais belas que tivermos provado neste mundo no curto espaço de nossa
existência.
O tempo é
inexorável. De qualquer maneira, quem tem esta lucidez, no tempo que passa
prepara sua Eternidade; durante o
período do provisório prepara o definitivo e o definitivo não é uma
catástrofe para nós que temos fé - é tomarmos plenamente parte na Grande Alegria
de Jesus Cristo depois de nos termos associado a Ele na Sua Paixão dolorosa.
Estas são
as nossas maiores esperanças, não existe efetivamente esperança mais profunda
do que, com segurança, certeza e dom da Fé, esperar a Eternidade de Deus.(*)
c / f Padre Fernando C.Cardoso
c / f Padre Fernando C.Cardoso
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