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sábado, 2 de outubro de 2010

NESTE MUNDO, NADA É DEFINITIVO;TUDO É PASSAGEIRO



SÁBADO
26ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Jó.42,1-3.5-6.12-17
Estamos no epílogo do Livro de Jó. Podemos acompanhar durante toda semana, embora velozmente, seu drama que, na verdade, é o drama de todos aqueles que sofrem neste mundo, quer creiam, crer não.
No final Deus recompensa Jó por sua integridade, justiça, pela sua pureza de intenção; recrimina aqueles que o defenderam de maneira inadequada, os três amigos que repisavam a tese tradicional: se Jó sofre é porque cometeu algum pecado; se Jó é inocente e sofre, no âmago do Coração ele não o é.

Em nossa Vida momentos de grande tribulação e sofrimento são sucedidos por tempos melhores. Santo Inácio aconselha-nos, no entanto, a sermos prudentes. No tempo da desolação pensa nas consolações que virão; de fato, as desolações e as provações escondem, da parte de Deus, riquíssimos tesouros, e digo isso por experiência própria, desde que se confie plenamente Nele e ainda que no momento exato da dor não se perceba coisa alguma.

Santo Inácio - continua - no tempo da alegria pensa na tristeza que poderá sobrevir. É claro que muitas vezes se insiste erroneamente na sentença de Santo Inácio, como se ele nos estivesse quase proibindo de nos sentir felizes.

Uma coisa é certa, neste mundo não há nada que seja definitivo, não há nada que seja último; tudo, absolutamente tudo é penúltimo, tudo é transitório, tudo é passageiro, passam as piores cruzes, passam as noites mais escuras, e também os dias mais luminosos e as aventuras mais belas que tivermos provado neste mundo no curto espaço de nossa existência.

O tempo é inexorável. De qualquer maneira, quem tem esta lucidez, no tempo que passa prepara sua Eternidade; durante o período do provisório prepara o definitivo e o definitivo não é uma catástrofe para nós que temos fé - é tomarmos plenamente parte na Grande Alegria de Jesus Cristo depois de nos termos associado a Ele na Sua Paixão dolorosa.

Estas são as nossas maiores esperanças, não existe efetivamente esperança mais profunda do que, com segurança, certeza e dom da Fé, esperar a Eternidade de Deus.(*)
  c / f  Padre Fernando C.Cardoso

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