SEGUNDA FEIRA
4 de Outubro - São Francisco de Assis
27ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Gl.1,6-12
É abrupto e insólito o início da carta de São Paulo aos Gálatas, texto que iniciamos a ler durante toda semana, em todas as outras cartas, sem exceção, São Paulo inicia louvando e bendizendo a Deus e agradecendo, sobretudo os frutos que já se podem vislumbrar em determinadas Comunidades.
4 de Outubro - São Francisco de Assis
27ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Gl.1,6-12
É abrupto e insólito o início da carta de São Paulo aos Gálatas, texto que iniciamos a ler durante toda semana, em todas as outras cartas, sem exceção, São Paulo inicia louvando e bendizendo a Deus e agradecendo, sobretudo os frutos que já se podem vislumbrar em determinadas Comunidades.
Aqui São Paulo inicia censurando fortemente aqueles
Cristãos da Galácia por ele convertido diretamente do paganismo ao Cristianismo
que havia acontecido. Depois que São Paulo os deixou, após uma CSão atequese
inicial, eles foram assolados por Judeus cristãos, melhor dito, Judaizantes,
isto é, pessoas que entraram na Comunidade e tentaram trazer o semear a
discórdia: “se não vos circuncidardes de
acordo com a lei de Moisés, não podereis ser salvos”.
São Paulo então se insurge, ele não havia
transmitido a Torá aos Gálatas, ele havia transmitido a Fé em Jesus Cristo e os
dons do Espirito Santo. São Paulo não havia exigido nenhuma prática Judaica
como queriam aqueles que lá se infiltraram depois dele.
É pela Fé e apenas pela Fé em Deus Cristo que somos
salvos e isto não era um capricho de Paulo ou um personalismo de São Paulo, no
fundo vai de permeio a própria essência do Cristianismo.
A quem se credita a obra da Salvação? Ou a nós, ou
a Cristo, se a obra da Salvação deve ser credita a nós, que veio Cristo aqui
fazer? Bastaria a Lei Mosaica e bastaria o nosso esforço pessoal em cumprir a Vontade
de Deus e desta maneira nós nos tornaríamos de certa forma credores de Deus,
porque Ele se viria obrigado a nos conceder que nós merecemos por nós mesmos.
São Paulo não é contrário as obras, porém mostra
nesta Carta que as obras vem após a Fé. Primeiro
se recebe a Fé de maneira gratuita e sem merecimento, eu dizia
anteriormente que ela é uma Luz, ela é um Dom que Deus nos concede, mas a
partir deste Dom é evidente que ele deve transformar-se concretamente, ou se
deixar ver através das obras.
De qualquer maneira, as obras para São Paulo não
antecedem o Dom, elas o seguem de maneira natural e de maneira necessária, são
obras da Caridade, são obras que provém de uma abundância de Fé, de Amor que
Deus se encarrega, sem nenhum merecimento da nossa parte, de acender, inflamar
os nossos corações.
(*)c /f Padre Fernando C.Cardoso
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