VI DOMINGO DA PÁSCOA
Jo.14,23-29
Estamos sempre no âmbito do discurso de adeus de Jesus aos Seus nestes domingos do Tempo Pascal. Jesus praticamente havia dito tudo, mas não faltam perguntas, interrogações e pedidos de esclarecimento da parte de Pedro, de Tomé, de Felipe e até mesmo de Judas, não o Iscariotes. “Senhor, por que acontece que vens habitar em nós e Te manifestas a nós e não ao mundo?” É esta uma pergunta que hoje todo Cristão católico gostaria de refazer a Jesus.
Jo.14,23-29
Estamos sempre no âmbito do discurso de adeus de Jesus aos Seus nestes domingos do Tempo Pascal. Jesus praticamente havia dito tudo, mas não faltam perguntas, interrogações e pedidos de esclarecimento da parte de Pedro, de Tomé, de Felipe e até mesmo de Judas, não o Iscariotes. “Senhor, por que acontece que vens habitar em nós e Te manifestas a nós e não ao mundo?” É esta uma pergunta que hoje todo Cristão católico gostaria de refazer a Jesus.
Por que,
Senhor, dentro de mim há a Luz da Fé, mas não consigo transmiti-la ao outro que
está ao meu lado? Por que os Cristãos vivem escondidos? Por que a Igreja não
recebe algum sinal extraordinário Teu? Por que não realizas mais como no
passado em Tua Vida terrestre aqueles sinais e prodígios que deixavam as
multidões maravilhadas ou fora de si? Por que esta vida escondida em Deus? Por que não conseguimos captar a simpatia
das multidões dos nossos tempos?
Jesus nos
responde - de certa maneira desiludindo-nos - que a Vida cristã não é necessariamente
uma questão de quantidade. A Vida cristã neste mundo terá sempre um caráter
discreto, escondido - em boa parte se passa no invisível. Podem de alguma
maneira tocá-la apenas aqueles que têm Fé, apenas aquelas Ovelhas que Deus Pai
concedeu a Jesus.
Quando
esta história chegar ao seu ponto final, Cristo Se manifestará gloriosamente e
então todos O contemplarão. Até mesmo aqueles que se opuseram à Sua pessoa ou
ao Seu Evangelho. Neste meio tempo,
entre a Ascensão e a segunda vinda, Jesus prefere que a intensidade da Vida
cristã se passe no íntimo dos nossos Corações, mas não queremos com isto
trazer para dentro da Igreja o intimismo individualista e egoísta; queremos
simplesmente dizer que muito desta
beleza do Cristianismo se saboreia dentro da Igreja e se saboreia entre aqueles
que têm Fé.
Nem
sempre conseguimos manifestar esta Fé aos demais e não haverá outros prodígios,
a não ser o testemunho de nossa Vida, quem sabe a convertê-los ou a chamá-los
para dentro. (*)
c / f Padre Fernando C.Cardoso
c / f Padre Fernando C.Cardoso
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