Segunda Feira
6ª Semana da Páscoa
Jo.15,16-16,4
Em outra reflexão falávamos do caráter ou da estrutura escondida da Igreja, pequeno rebanho de Cristo.
Quem está
dentro e contempla à luz da Fé as maravilhas do Evangelho e da Graça de Deus, e
se enche de espanto e admiração, vive intensamente a Vida escondida com Cristo
em Deus - e são muitas estas pessoas. Porém, repito, nós não temos como
demonstrar a exuberância desta beleza aos olhos dos seres humanos indistintamente,
nós não podemos oferecer-lhes a beleza da Fé, poupando-os de realizar os mesmos
passos que anteriormente demos. Não podemos entregar a alguém o facho da Fé,
dispensando-o de crer e de assumir pessoalmente os riscos a ela inerentes neste
mundo.
Assim, é
preciso repetir também, a Igreja no seu aspecto - quem sabe o mais belo, mais
luminoso - estará sempre de alguma maneira escondida aos olhares indiscretos do
mundo.
Sim, Deus
quer que todos os homens se salvem mas Deus não os traz mecanicamente, Deus não
traz magicamente ninguém para dentro da Igreja. Deus não coloca no nosso meio
quem quer que seja, dispensando-o dos passos preparatórios à Fé, à Esperança e
ao Amor. Ele dirá a cada um de nós que, entre
quantidade e qualidade, prefere a qualidade. Atrairá muitos de uma maneira
ou de outra - e não sabemos exatamente qual o número - porém as maravilhas da Fé
contempláveis neste mundo não as podemos manifestar aos olhos de quem quer que
seja.
Apesar desta impotência, continuamos a viver
- da Fé e através da Fé - a Vida escondida
com Cristo em Deus. E não nos
desencorajamos, nem desanimamos por
sermos um Pequeno Rebanho que quase não
conta aos olhos da multidão do nosso País e
do mundo inteiro, porque possuímos o mestre
interior, o Espírito Santo, que já no tempo da
nossa peregrinação nos enche da consolação
de Deus. (*)
c / f Padre Fernando C.Cardoso
- da Fé e através da Fé - a Vida escondida
com Cristo em Deus. E não nos
desencorajamos, nem desanimamos por
sermos um Pequeno Rebanho que quase não
conta aos olhos da multidão do nosso País e
do mundo inteiro, porque possuímos o mestre
interior, o Espírito Santo, que já no tempo da
nossa peregrinação nos enche da consolação
de Deus. (*)
c / f Padre Fernando C.Cardoso
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