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O Tempo nos conduz a Deus

segunda-feira, 24 de maio de 2010

GANHAMOS OS BENS ETERNOS COM A RENÚNCIAS DE BENS TEMPORAIS.



Segunda Feira
8ª Semana T Comum
1Pd.1,3-9
Mc.10,17-27





Padre F.C.Cardoso

Tendo encerrado ontem o Ciclo Pascal com a solenidade de Pentecostes, entramos novamente na segunda metade do Tempo Comum, que nos levará até o Advento, no final do ano.

Tempo Comum, na Liturgia, não significa tempo sem importância, banal, significa que nós recebemos da Igreja neste período uma oportunidade para aprofundar sempre mais nos mistérios de Jesus Cristo, que são os mistérios de nossa Salvação.

Na primeira leitura, início da carta primeira de São Pedro, o Apóstolo não encontra adjetivos capazes de exprimir a grandeza da Vida Eterna. Deus nos chama – diz ele – a uma herança incorruptível, que não se murcha, que não se deteriora, assim ele tenta descrever para nós o indescritível que é a Vida Eterna.

No Evangelho Jesus se encontra com um jovem aparentemente disposto a se encaminhar para a Vida Eterna: “Bom Mestre, que devo fazer para Alcançar a Vida Eterna?” Jesus aponta o caminho dos Mandamentos, com os quais nós iniciamos a peregrinação em direção à Eternidade. Mas depois acrescenta: “Se queres ser perfeito, vai vende o que tens,dá aos pobres e terás um tesouro nos Céus, a seguir vem e Me segue”.

Mas este jovem aparentemente tão aberto para os valores de Deus, não encontrou prazer no conselho que lhe deu Jesus. Ele queria por certo chegar à Vida Eterna, mas não queria que a Vida Eterna lhe custasse nenhum Sacrifício, não desejava que lhe custasse qualquer renúncia, sobretudo não estava disposto a abrir mão das suas riquezas materiais para conquistar as riquezas espirituais, que são definitivas.

Este jovem é o paradigma de muitos Cristãos e católicos que desejam sim com sinceridade a Vida Eterna, mas não estão dispostos a pagar nenhum preço aqui neste mundo.

Para se ser rico nos Céus é preciso aceitar alguma renúncia aqui na terra. Para se tornar rico na Eternidade, é preciso aceitar alguma pobreza aqui neste mundo, este é o preço que muitos cristãos e católicos não desejam de forma alguma pagar.

É possível que alguns de nós nos assustemos diante destas duas páginas que se completam mutuamente. A Epístola tentando entusiasmar-nos com relação aos bens futuros e Jesus nos alertando no entanto que eles custam alguma coisa, embora o custo seja desproporcional, mas mesmo assim há muitos que não estão dispostos a pagar o que quer que seja.

Agora a pergunta é devolvida a você: Você está disposto a algum sacrifício em relação à vida Eterna? (*)

c /f  Padre Fernando C. Cardoso

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