Sexta
Feira
6ª Semana da Páscoa
Jo.15,9-17
Sempre dentro do contexto do discurso de adeus de Jesus na última Ceia, hoje diz-nos o evangelista João o seguinte: “Em verdade vos digo, vós chorareis e vos contristareis, mas o mundo se alegrará. Vós estareis afligidos, no entanto a vossa aflição se transformará em alegria”.
6ª Semana da Páscoa
Jo.15,9-17
Sempre dentro do contexto do discurso de adeus de Jesus na última Ceia, hoje diz-nos o evangelista João o seguinte: “Em verdade vos digo, vós chorareis e vos contristareis, mas o mundo se alegrará. Vós estareis afligidos, no entanto a vossa aflição se transformará em alegria”.
É preciso
tomar Consciência de que a Ressurreição de Jesus não foi simplesmente um fenômeno
grandioso e extraordinário que se sucedeu à Sua Crucifixão e Morte na Cruz. Foi
exatamente a Crucifixão e Morte, isto é, o momento em que Jesus revelou o Seu Amor
mais extremo a todos nós que se transformou em glória da Ressurreição.
Conosco
sucede a mesma coisa: neste tempo de nossa peregrinação neste mundo existem
muitas provações, muitos sofrimentos e vezes sem conta choramos ou somos
afligidos. Para quem vive todas estas sensações no âmbito da Fé nada está
absolutamente perdido, pelo contrário, os sofrimentos, as cruzes, as renúncias
- sobretudo aquelas que nos são impostas ou que nós nos impomos devido ao fato
de sermos seguidores de Jesus - são estas coisas que se tornam, por assim
dizer, matéria prima da nossa Ressurreição e Glorificação.
Nossa Glorificação
não é um ato que virá após - é a própria tristeza, é o próprio sofrimento, a
própria Cruz assumida no amor de Jesus Cristo e no seu seguimento que se
transformam interiormente em glória pascal de Ressurreição. Sendo assim, nós
podemos afirmar que quanto mais intensos forem os meus sofrimentos, quanto mais
dolorosa for a Cruz que eu carrego por Amor a Cristo, maior o peso de Glória
que daí provirá por ocasião da minha Morte - e por toda a eternidade.
Hoje com a Igreja celebramos a
festa de São Matias. Dele não
sabemos coisa alguma a não ser o nome, e que foi escolhido para substituir
Judas, o traidor. Ele, no entanto, soube - de maneira que só Deus conhece
- carregar a sua Cruz, seguir Jesus pela porta estreita, renunciar muito por
Ele, e hoje goza no céu da felicidade que amadureceu na sua vida e na sua
entrega ao Salvador.
Ele se
transformou em amigo de Deus e nós também somos convidados como ele a sermos
Seu amigo.(*)
c / f Padre Fernand C. Cardoso
c / f Padre Fernand C. Cardoso
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