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sexta-feira, 14 de maio de 2010

NOSSA GLORIFICAÇÃO, COMO EM JESUS, ESTÁ NO PRÓPRIO SOFRIMENTO POR AMOR A DEUS.


Sexta Feira
6ª Semana da Páscoa
Jo.15,9-17


Sempre dentro do contexto do discurso de adeus de Jesus na última Ceia, hoje diz-nos o evangelista João o seguinte: “Em verdade vos digo, vós chorareis e vos contristareis, mas o mundo se alegrará. Vós estareis afligidos, no entanto a vossa aflição se transformará em alegria”.

É preciso tomar Consciência de que a Ressurreição de Jesus não foi simplesmente um fenômeno grandioso e extraordinário que se sucedeu à Sua Crucifixão e Morte na Cruz. Foi exatamente a Crucifixão e Morte, isto é, o momento em que Jesus revelou o Seu Amor mais extremo a todos nós que se transformou em glória da Ressurreição.

Conosco sucede a mesma coisa: neste tempo de nossa peregrinação neste mundo existem muitas provações, muitos sofrimentos e vezes sem conta choramos ou somos afligidos.  Para quem vive todas estas sensações no âmbito da Fé nada está absolutamente perdido, pelo contrário, os sofrimentos, as cruzes, as renúncias - sobretudo aquelas que nos são impostas ou que nós nos impomos devido ao fato de sermos seguidores de Jesus - são estas coisas que se tornam, por assim dizer, matéria prima da nossa Ressurreição e Glorificação.

Nossa Glorificação não é um ato que virá após - é a própria tristeza, é o próprio sofrimento, a própria Cruz assumida no amor de Jesus Cristo e no seu seguimento que se transformam interiormente em glória pascal de Ressurreição. Sendo assim, nós podemos afirmar que quanto mais intensos forem os meus sofrimentos, quanto mais dolorosa for a Cruz que eu carrego por Amor a Cristo, maior o peso de Glória que daí provirá por ocasião da minha Morte - e por toda a eternidade.

Hoje com a Igreja celebramos a festa de São Matias. Dele não sabemos coisa alguma a não ser o nome, e que foi escolhido para substituir Judas, o traidor.  Ele, no entanto, soube - de maneira que só Deus conhece - carregar a sua Cruz, seguir Jesus pela porta estreita, renunciar muito por Ele, e hoje goza no céu da felicidade que amadureceu na sua vida e na sua entrega ao Salvador.  

Ele se transformou em amigo de Deus e nós também somos convidados como ele a sermos Seu amigo.(*)

c / f Padre Fernand C. Cardoso

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