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quarta-feira, 19 de maio de 2010

CADA UM DE NÓS VALE O SANGUE DE JESUS, DERRAMADO NA CRUZ.


Quarta Feira
7ª Semana da Páscoa
At.20,28-38
Jo.17,11-19


Ao mesmo tempo em que ouvimos a conclusão do discurso de despedida de Jesus, a primeira leitura nos mostra outra: a despedida de São Paulo dos anciãos ou presbíteros de Éfeso. São Paulo também tinha, como Jesus, a consciência de não nos ver mais –São  Paulo sabia que se encaminhava para o Martírio.

São Lucas elaborou de maneira régia esse discurso de despedida que coloca nos lábios de São Paulo, no capítulo vigésimo dos Atos dos Apóstolos, que pode ser subdividido em três partes: o passado, o presente e o futuro.  Aos Presbíteros de Éfeso São Paulo, em primeiro lugar, lembra o seu passado: ”Vós sabeis como me comportei no meio de vós durante todo tempo em que estive convosco” - e sabemos que São Paulo esteve em Éfeso por um período relativamente longo, quase três anos.  “Não me privei de nada daquilo que vos poderia ser útil. Não deixei de ensinar com lágrimas nos olhos a cada um de vós.”

O passado de São Paulo foi um passado brilhante. Pudéssemos nós, Sacerdotes, contemplar o nosso passado e dar graças a Deus - fizemos o bem, fizemos o que estava ao alcance das nossas mãos e, sobretudo, o que fizemos foi bem feito, feito com Amor, desinteressadamente, com olhos sobrenaturais, de modo a agradar a Deus e àquelas pessoas às quais, em Seu nome, servíamos.

São Paulo lembra a estes Presbíteros de Éfeso, no presente, que eles são responsáveis por todas as Ovelhas que Deus lhe concedeu e lhe entregou para serem acompanhadas - Remidas anteriormente pelo Sangue precioso de Jesus.  Esta é a responsabilidade atual dos Curas de almas: saber que cada pessoa a eles entregue custou o Sangue de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e é um candidato à eternidade, a ser por eles preparado. Finalmente, no futuro, São Paulo pede a Deus que assuma em Suas mãos aquela Comunidade pela qual trabalhou e sofreu durante três anos, agora entregue aos seus Colaboradores, estes anciãos e Presbíteros. 

Cada Cura de almas, cada Pastor, Sacerdote, Bispo, deveria ler esse texto – passado, presente e futuro - devia meditá-lo atentamente, mas também deveriam fazê-lo os fiéis leigos, para saber quais são as nossas responsabilidades - terríveis, muito maiores do que nossas forças - e rezarem por nós. (*)

c / f Padre Fernando C. Cardoso

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