Quarta
Feira
7ª Semana da Páscoa
At.20,28-38
Jo.17,11-19
Ao mesmo tempo em que ouvimos a conclusão do discurso de despedida de Jesus, a primeira leitura nos mostra outra: a despedida de São Paulo dos anciãos ou presbíteros de Éfeso. São Paulo também tinha, como Jesus, a consciência de não nos ver mais –São Paulo sabia que se encaminhava para o Martírio.
7ª Semana da Páscoa
At.20,28-38
Jo.17,11-19
Ao mesmo tempo em que ouvimos a conclusão do discurso de despedida de Jesus, a primeira leitura nos mostra outra: a despedida de São Paulo dos anciãos ou presbíteros de Éfeso. São Paulo também tinha, como Jesus, a consciência de não nos ver mais –São Paulo sabia que se encaminhava para o Martírio.
São Lucas
elaborou de maneira régia esse discurso de despedida que coloca nos lábios de São
Paulo, no capítulo vigésimo dos Atos dos Apóstolos, que pode ser subdividido em
três partes: o passado, o presente e o
futuro. Aos Presbíteros de Éfeso São Paulo, em primeiro lugar, lembra
o seu passado: ”Vós sabeis como me
comportei no meio de vós durante todo tempo em que estive convosco” - e sabemos
que São Paulo esteve em Éfeso por um período relativamente longo, quase três
anos. “Não me privei de nada daquilo que vos poderia ser útil. Não deixei
de ensinar com lágrimas nos olhos a cada um de vós.”
O passado
de São Paulo foi um passado brilhante. Pudéssemos
nós, Sacerdotes, contemplar o nosso passado e dar graças a Deus - fizemos o
bem, fizemos o que estava ao alcance das nossas mãos e, sobretudo, o que fizemos
foi bem feito, feito com Amor, desinteressadamente, com olhos sobrenaturais, de
modo a agradar a Deus e àquelas pessoas às quais, em Seu nome, servíamos.
São Paulo
lembra a estes Presbíteros de Éfeso, no presente, que eles são responsáveis por
todas as Ovelhas que Deus lhe concedeu e lhe entregou para serem acompanhadas -
Remidas anteriormente pelo Sangue precioso de Jesus. Esta é a
responsabilidade atual dos Curas de almas: saber que cada pessoa a eles
entregue custou o Sangue de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e é um candidato à
eternidade, a ser por eles preparado. Finalmente, no futuro, São Paulo pede a
Deus que assuma em Suas mãos aquela Comunidade pela qual trabalhou e sofreu durante
três anos, agora entregue aos seus Colaboradores, estes anciãos e Presbíteros.
Cada Cura
de almas, cada Pastor, Sacerdote, Bispo, deveria ler esse texto – passado, presente e futuro - devia
meditá-lo atentamente, mas também deveriam fazê-lo os fiéis leigos, para saber
quais são as nossas responsabilidades - terríveis, muito maiores do que nossas
forças - e rezarem por nós. (*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso
c / f Padre Fernando C. Cardoso
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