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sábado, 10 de abril de 2010

VOCÊ CRÊ NUMA VIDA PLENA DEPOIS DA MORTE?


Sábado
Oitava  da Páscoa
Mc.16,9-15


O epílogo deuterocanônico do Evangelho de São Marcos resume uma série de aparições de Jesus Ressuscitado, para concluir, melancolicamente, que os discípulos não se deixavam converter, melhor, não se deixavam contagiar pelas Alegrias da Páscoa e do Senhor Ressuscitado. Isto para nós é contraditório, nós todos desejamos o bem, a felicidade e o sucesso. Mas, quando Deus nos apresenta o sucesso último, o final de todos os sucessos, muitos de nós teimam em não aceitá-lo. Somos daqui de baixo, somos terrestres e preferimos resignar-nos no dia a dia com poucas alegrias e muitas incertezas, a nos deixar contagiar pela grande certeza da Vitória Pascal de Cristo, que será também a nossa própria vitória.

Esta é uma contradição verdadeira: os homens foram feitos para a felicidade e para a realização e, quando Deus lhes mostra onde consiste a verdadeira e última felicidade, não neste mundo, mas na Sua eternidade - na nossa imortalidade junto a Ele - muitos cristãos não são capazes de receber este anúncio.

Muitos ainda hoje são céticos e incrédulos com relação a uma plenitude de Vida após a morte - basta que busquemos as estatísticas. Se formos consultar aqueles Cristãos que afirmam a sua Fé católica e a até mesmo participam de Eucaristias dominicais, se lhe fizermos a pergunta certeira: “Você crê numa vida após a morte? Você crê numa plenitude de vida imediatamente após a conclusão desta vida terrestre?” As repostas nos deixarão profundamente desiludidos, porque estarão longe de ser aquilo que esperávamos - ao menos de pessoas que afirmam Crer e Praticar a sua Fé. Conjugam ao mesmo tempo Fé e incredulidade, conjugam ao mesmo tempo certas Esperanças com resignações e, ao mesmo tempo, com dúvidas que procuram alimentar no intimo dos Corações.

Porque somos feitos assim, porque teimamos em não aceitar a palavra de Deus, porque não cremos na vitória última, e preferirmos fincar pé na derrota da morte? Porque esta falta de abertura para Deus?

A pergunta permanece e é dirigida a cada um, porque em cada um de nós convive, lamentavelmente, com aquele que crê a figura de um incrédulo também.   (*)

c / f Padre Fernando C. Cardoso

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