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terça-feira, 6 de abril de 2010

SEM SOFRIMENTOS NÃO EXISTEM ALEGRIAS DURADOURAS



Terça Feira
da Oitava da Páscoa
Jo.20,11-18


Nesta terça-feira da oitava de Páscoa emerge através do Evangelho de João a figura simpática de Maria Madalena. Ela se afeiçoou de maneira sadia a Jesus durante a Sua vida pública. Era, provavelmente, uma das companheiras que, com as suas posses, mantinha a Comunidade de Jesus e Ele mesmo, durante as Suas andanças pela Galiléia e pela Judéia.

Maria Madalena fora visitar o sepulcro ainda de madrugada e, não tendo encontrado o Corpo lá dentro, chamou assustada e apressada os discípulos. Pedro e João correram para lá, constataram o que Maria lhes havia indicado: não viram o Cristo. Voltaram estupefatos para as suas respectivas casas. Maria, no entanto, permanece junto ao túmulo vazio a chorar.

Que pode fazer o pobre ser humano a não ser buscar a Luz na calada da noite e chorar? O sofrimento é muitas vezes necessário e, no entanto, é uma lição difícil de apreender. Ele dilata os Corações de tal maneira que nos prepara misteriosamente para recebermos, depois, as Alegrias que Deus, em nossos Corações, deseja infundir. Sem sofrimentos preparatórios não existem alegrias duradouras.

Maria Madalena chorou a noite inteira - a escuridão externa era o símbolo do seu Coração. Ela nada podia fazer, como nós também, quando somos visitados pela Noite Escura da Dor, da dúvida ou de qualquer outro sofrimento. No entanto, no momento oportuno o Cristo - Vencedor do pecado e da morte - nos toca no íntimo do Coração e, tocando-nos, misteriosamente infunde Luz, serenidade, gozo e Paz onde antes reinavam apenas as trevas espessas.

Maria Madalena, sob este aspecto, é o símbolo de cada um de nós que vive ora na escuridão da noite pesada e quase sem término, ora na claridade da Luz do Senhor Ressuscitado.

Cada um de nós seja paciente na noite escura e reconheça, agradecido, a Mão Salvadora de Deus, quando Ele transformar as trevas em Luz radiante. (*)

c / f Padre Fernando C. Cardoso

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