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terça-feira, 20 de abril de 2010

JESUS É VERDADEIRAMENTE O PÃO DA VIDA ETERNA.


Quarta Feira.
3ª Semana da Páscoa
Jo.6,35-40

Na parte central do discurso a respeito do Pão da Vida, Jesus  manifesta a Si mesmo como este Pão. Ou se trata de uma pretensão descabida, ou estamos diante de uma Pessoa Divina e que fala com autoridade do próprio Deus.

Quem jamais pôde, no passado, se apresentar a todo e qualquer ser humano, como o seu alimento verdadeiro, o seu alimento último e definitivo? Jesus, despretensiosamente, apesar de suas origens humildes, apesar de ser por todos conhecido como um aldeão galileu, Filho de um carpinteiro, afirma ser o Pão que desce do céu, bem diferente do pão que os pais comeram no deserto.

Pão, Jesus o é primariamente na Sua doutrina, e os Judeus que conheciam suficientemente a literatura do Antigo Testamento - sobretudo, os livros sapienciais - estavam perfeitamente aptos a entender o que significa: Pão, como símbolo de uma doutrina, de uma revelação, de um ensinamento.

Jesus é primariamente Pão na Sua Palavra, na Sua revelação, e efetivamente, a Igreja sempre O apresenta, em primeiro lugar, capaz de nutrir a nossa fome através da Sua Palavra autorizada, através da Sagrada Escritura, que ela, Igreja, medita e aprofunda antes de ensinar a seus filhos.

Secundariamente, Jesus será Pão em Sua Eucaristia, mas, antes, é preciso que nós descubramos que Ele, Jesus, é um Pão que está cada dia ao nosso dispor e ao nosso alcance. Basta que alguém abra os livros da Sagrada Escritura com fome e sede de verdade - e de nelas encontrar orientação segura para esta Vida e para a Eternidade - e lá encontrará muito mais do que deseja e percebe como fome inicial.

Afirmo isto tudo porque tenho conhecimento de pessoas que vivem literalmente diante da Palavra de Deus, pessoas que se sentem seguras, fortes, robustas, porque não deixam um dia sequer de Meditar a Palavra da Sagrada Escritura.

Assim, pouco a pouco, dia após dia, Cristo vai entrando e penetrando na Vida até que esta pessoa sinta uma presença poderosa - muito mais poderosa do que a dela - no íntimo de sua própria existência, sem violentá-la, sem operar nenhuma destruição – é Cristo vivo no próprio Coração.(*)

c / f Padre Fernando C. Cardoso

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