Quarta Feira
5ª Semana da Quaresma
Jo.8,31-42
Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. Escravidão é uma palavra que nós não usamos com frequência, e dizemos que o tempo da escravatura no Brasil já terminou há mais de um século. Mas é verdade que num momento de democracia e do reinado de todas as liberdades e direitos humanos somos verdadeiramente livres?
Quando eu
noto, por exemplo, um jovem com seus dezoito ou dezenove anos com um cigarro na
boca, tenho dó e compaixão. Se aquele rapaz soubesse o mal que está fazendo a
si próprio, se soubesse que está se tornando dependente do fumo, e o que lhe
pode acontecer no futuro - e isto não é abstrato, é real e comprovado pela
ciência - ele pensaria dez vezes antes de adquirir aquele vício.
O pecado é muito pior do que o
cigarro, e certos vícios pecaminosos destroem completamente o ser humano até
mesmo nesta vida. Pensemos
em uma pessoa dependente da droga - que futuro possui esta pessoa? Pensemos em
uma pessoa complemente dependente do álcool e incapaz de se libertar dele - que
futuro esta pessoa terá já neste mundo?
Pois bem,
estes três exemplos servem para que façamos uma analogia com o pecado que, quando entra em nós, e se
torna ele também um vicio, destrói completamente o nosso ser.
É claro
que o álcool em demasia é um pecado e que, objetivamente falando, o
narcotráfico é um dos maiores crimes da humanidade. Todo pecado cometido - sobretudo quando passa a ser um vício, e quando
leva a pessoa a depender dele para sobreviver - é um verdadeiro mal que quebra
em mil pedaços e, muitas vezes, destrói a própria existência.
Então nós
podemos ler este texto de João com maior atenção e cuidado: “Se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres”. Mas nós
permitimos que Jesus exerça sua função libertadora em nossos corações? (*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso
c / f Padre Fernando C. Cardoso
q jesus possa agir e nos libertar dos nossos vicios pecaminosos
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