Terça Feira
Sena Santa
Is.49,1-6
Jo.13,21-33.36-38
Na primeira leitura temos o Servo misterioso de Deus, que antecipa profeticamente Jesus. Lamenta-se ele, num primeiro momento, pelo fato de ter trabalhado inutilmente, e de inutilmente ter despendido tanta energia sem um resultado proporcional. No entanto, é apenas num primeiro momento, porque, na seqüência do texto, este Servo reafirma a sua confiança em Deus e a sua confiança no futuro também.
Sena Santa
Is.49,1-6
Jo.13,21-33.36-38
Na primeira leitura temos o Servo misterioso de Deus, que antecipa profeticamente Jesus. Lamenta-se ele, num primeiro momento, pelo fato de ter trabalhado inutilmente, e de inutilmente ter despendido tanta energia sem um resultado proporcional. No entanto, é apenas num primeiro momento, porque, na seqüência do texto, este Servo reafirma a sua confiança em Deus e a sua confiança no futuro também.
No
Evangelho assistimos ao mesmo movimento: Jesus
se perturba interiormente e deixa transparecer algo da angústia que invade o
Seu coração ao convidar Judas a realizar com rapidez o que ele tinha a peito:
executar, sem demora, a decisão que havia tomado. No entanto, após a saída de
Judas da Sala da última Ceia - e depois de ter ele, literalmente, mergulhado na
escuridão da noite - Jesus diz aos Seus discípulos: “Agora será glorificado o Filho do Homem, e Deus será glorificado
Nele. E Deus O glorificará muito em breve também.” É este o itinerário de
Jesus e é este também o itinerário da Vida cristã.
Existem momentos na existência em
que, chocados, sombrios, quase derrotados, não conseguimos sequer contemplar a
Aurora do Dia seguinte; no entanto, estes momentos - para quem tem fé - são momentos extremamente
fecundos, porque exatamente nestes dias sombrios, nestas horas angustiantes, Deus - a modo Seu e misteriosamente para
nós – prepara-nos uma aurora radiante e totalmente desproporcional ao que nós sofremos.
Isto se
passou com Jesus em Sua Paixão, transformada em Ressurreição - este parece ser
o itinerário que Deus traça para qualquer Cristão. Depois das noites escuras
vividas na Perseverança, na Paciência e, sobretudo, na consolidação das
virtudes, Deus nos faz experimentar a
luminosidade e o clarão da beleza da nossa Fé.
(*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso
c / f Padre Fernando C. Cardoso
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