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segunda-feira, 1 de março de 2010

“SEDE MISERICORDIOSOS, NÃO JULGUEIS, PERDOAI e DAÍ”.



Segunda Feira
                                   Lc.6,36-38

É curto o texto Evangélico deste dia quaresmal. Curto, porém denso. Existem quatro verbos que estão no imperativo: “Sede misericordiosos, não julgueis, perdoai e daí”. Uma palavra com relação a cada uma.
                          
                                     Padre Fernando C. Cardoso
 


Em primeiro lugar a Misericórdia. É um aspecto do Amor e da Caridade, é aquele Amor que nos faz inclinar-nos para com os mais sofredores do que nós.

Misericórdia é aquele amor que não nos deixa insensíveis, coração de pedra diante de pessoas atribuladas e que sofrem no corpo ou no espírito. Você é misericordioso?

Segundo verbo, não julgueis. Naturalmente se trata de um julgamento apressado e condenatório. Deus não nos impede de detectarmos os erros onde quer que eles estejam, porém façamos uma distinção entre o erro, o pecado, o mal e aquele que o comete, de resto, e isto é importante saber, nós dificilmente julgamos nossos próprios atos.
   
   É impossível praticamente julgar as intenções íntimas que presidiram a determinados atos e secretas, no coração daquele ou daquela que os pratica. Se nós não sabemos julgar a nós mesmos, muito menos os demais; é possível que o mau objetivo não provenha de uma manifesta má Fé.

É possível errar em boa Fé e devemos ser indulgentes com os demais, procurando sempre atenuações e não o seu contrário, agravar ainda mais a situação.
      
O terceiro verbo é o verbo perdoar, ontem ou anteontem falou-se o Amor aos inimigos, hoje como um prolongamento daquele Evangelho, nós devemos perdoar e aqueles que recitam atenta e seriamente o Pai Nosso pedem a Deus o mesmo perdão que estão dispostos a dar aos que ofendem, com a diferença que não há proporção entre as nossas ofensas a Deus e aquelas pequenas, menores, desproporcionais que recebemos de outras pessoas.
     
 O último o verbo é aquele que caracterizou toda a vida de Jesus, um doar-se, um entregar-se é contrário da Vida do soberbo, do egoísta, do ensimesmado, daquele que vive apenas para si e os seus interesses.
     
 Estes quatro verbos existem e são realidades vivas no seu Coração e no seu espírito?
     
Pode você neste tempo quaresmal pedir incessantemente a Deus a presença destes quatro verbos não apenas  na sua Vida, mas também na Vida de sua comunidade e da Igreja que se penitencia neste tempo?   (*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso

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