Sexta Feira
3ª Semana da Quaresma
Mc.12,28-34
É uma
verdadeira alegria podermos escutar uma vez mais neste tempo quaresmal qual o
mandamento que agrada a Deus mormente. Qual o mandamento que Deus por primeiro
deseja ver observado por cada um de nós.
É claro
que se trata do Mandamento do Amor. Normalmente, existem Pregadores que não
insistem muito nas Virtudes teologais: a Fé, a Esperança e o Amor. Insistem
mais nas virtudes morais como, por exemplo, a justiça, a temperança, a
paciência ou a castidade. No entanto, são estas Virtudes teologais, em primeiro
lugar, as que são mais diretamente infundidas por Deus em cada um de nós.
Eu não
posso, de forma alguma, acender a Luz da Fé em nenhum Coração. Posso pregar -
devo pregar - mas a minha capacidade termina ai. Deus - e somente Ele - pode
acender a Luz da Fé. Deus - e somente ele - pode infundir em cada Coração o
Amor, e quando infunde o Amor, dá-nos o seu Espírito Santo, e este Espírito
Santo se transforma em forma dinâmica de Amor. Leva-nos evidentemente a amar a
Deus, mas leva-nos a amar a Deus através do cumprimento da Sua vontade e, sobre
tudo, através do Amor horizontal.
A Igreja faz bem em insistir no tempo quaresmal na prática das Virtudes teologias e hoje, especificamente, no Amor. Porque a nossa tendência é tentar quantificar a nossa Vida cristã através de certo exercício - ou exame de consciência - que tenha como objeto os nossos deveres morais, as nossas virtudes morais.
É mais fácil detectar quanta castidade eu tenho, ou quanta justiça existe no meu Coração, do que aquilatar a força e a intensidade do Amor. Mas, repito, a Igreja insiste nas Virtudes teologais, porque elas - e apenas elas - nos põem em contato direto com Deus.
A Igreja faz bem em insistir no tempo quaresmal na prática das Virtudes teologias e hoje, especificamente, no Amor. Porque a nossa tendência é tentar quantificar a nossa Vida cristã através de certo exercício - ou exame de consciência - que tenha como objeto os nossos deveres morais, as nossas virtudes morais.
É mais fácil detectar quanta castidade eu tenho, ou quanta justiça existe no meu Coração, do que aquilatar a força e a intensidade do Amor. Mas, repito, a Igreja insiste nas Virtudes teologais, porque elas - e apenas elas - nos põem em contato direto com Deus.
Sem a Fé, sem a Esperança e sem o Amor, é
impossível agradar a Deus, e quem possui estas três virtudes, por
decorrência e derivação, está também observando as outras virtudes cardeais ou
morais. (*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso
c / f Padre Fernando C. Cardoso
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