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quarta-feira, 3 de março de 2010

O SOFRIMENTO NOS INCLINA À CONVERSÃO



Quarta Feira
2ª Semana da Quaresma

Mt.20,17-31

Diz-nos o Evangelista São Mateus que Jesus

pela terceira vez anuncia aos Discípulos e a

nós nesta quaresma, que subirá à Jerusalém

para enfrentar a Paixão, Morrer e Ressuscitar.

A primeira vez que Jesus mencionou a sua

sorte trágica, o seu destino de Morte, Pedro

tentou afastá-lo desse propósito.

A segunda vez que Jesus mencionou este seu futuro, os discípulos não entenderam e entre si, na estrada que conduzia a todos à Jerusalém discutiam calorosamente a respeito de qual deles seria o maior.

Nesta terceira vez que Jesus anuncia a sua paixão, são os dois irmãos, filhos de Zebedeu, Tiago e João, que se aproximam e lhe fazem um pedido nada modesto: “Queremos assentar-nos um a tua direita, outro a tua esquerda” Jesus chama-lhes a atenção: “Podeis beber o cálice que estou para beber?”

Isto é: “Podeis vós também suportar o destino que está para cair sobre mim?”.: “Podemos”, não sabiam o que diziam. Inconsideradamente –acredito, superficialmente - responderam logo        Padre Fernando C.Cardoso
                            
No entanto Jesus não os contradisse, no futuro eles irão sofrer o mesmo destino, serão perseguidos e provavelmente martirizados. Não conseguirão aquela Graça imoderada e ambiciosa que desejavam, um a direita e outro a esquerda. E nós nos perguntamos por que, se efetivamente tomaram parte no destino de Jesus?

É que com a Paixão eles se converteram, convertendo-se verdadeiramente eles caíram em si, ao caírem em si, perceberam que aquele pedido era totalmente despropositado, era um pedido carnal, não era um pedido inspirado pelo mesmo espírito de Jesus.

E assim acontece conosco também, antes de nos dedicar a Oração, muitos dos nossos pedidos a Deus são carnais, não sabemos o que pedimos e muitos de nós, pedem o que contraria a Deus.

Ao nos entregar à Oração, Deus vai nos afinando, nos aproximando sempre mais do Coração de Jesus e assim ao cabo  de meses ou de anos, aquele que anteriormente, no inicio de sua vida cristã séria, fazia pedidos carnais, agora não os faz mais, agora percebe o que agrada a Deus  o que é essencial, o que deve ser pedido e o que deve ser deixado a livre iniciativa de Deus.

Nós todos, de resto, recebemos muito mais do que merecemos.   (*)

c / f  Padre Fernando C.Cardoso

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