A
seqüência do capítulo quinto do Evangelista São João, traz-nos um longo
discurso de Jesus diante de acusações malévolas. “Meu Pai trabalha sempre, e Eu também trabalho”.
Na verdade trata-se de um texto
de altíssima Cristologia, onde o Filho do carpinteiro se mostra igual a Deus e
se coloca no mesmo nível de Deus. Mas o que é que faz o Pai, de acordo com este
texto, trabalhando sem cessar?
O Pai Ressuscita os mortos e dá a Vida a quem Ele quer e,
portanto o Filho que é igual ao Pai, que dirão os concílios posteriores, é
Consubstancial ao Pai, também Ressuscita os mortos e dá a Vida a quem Ele quiser.
É claro que nós temos todo direito de nos perguntar, quem são estes mortos que, tanto Pai quanto o Filho, Ressuscitam, e que Vida é esta que lhes oferece. É claro que no conjunto e no contexto se trata dos Mortos Espirituais, dos mortos para Deus por causa dos próprios pecados, daqueles que estão completamente afastados de Deus e privados de Sua graça e futuramente da sua glória.
É claro que nós temos todo direito de nos perguntar, quem são estes mortos que, tanto Pai quanto o Filho, Ressuscitam, e que Vida é esta que lhes oferece. É claro que no conjunto e no contexto se trata dos Mortos Espirituais, dos mortos para Deus por causa dos próprios pecados, daqueles que estão completamente afastados de Deus e privados de Sua graça e futuramente da sua glória.
O Pai Ressuscita os mortos, e o Filho também.
O Pai e o Filho estão agindo durante todo o tempo da História, da nossa
História e da nossa Igreja.
Nesta
quaresma que estamos terminando, quantos mortos há que Pai e Filho ressuscitaram
para uma Vida digna, para uma Vida descente, para uma Vida autêntica? Quantos
jaziam nas trevas dos próprios pecados que agora receberam por Graça e merecida
a Vida eterna?
“Meu Pai trabalha e Eu também trabalho”, e a
Igreja detecta neste tempo da quaresma a ação salvífica, tanto do Pai quanto do
Filho em muitos Corações. Sim, são muitas as pessoas que buscam um Sacerdote
neste tempo quaresmal para se reconciliarem com Deus e com a sua Igreja.
“Meu pai trabalha e eu também trabalho”, e cada
Confessor pode observar naquele penitente a obra de Deus, a mão de Deus, a ação
benéfica tanto do Pai quanto do Filho.
Nós
gostaríamos de pertencer a este gênero de categoria dos beneficiados de
Deus.(*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso
c / f Padre Fernando C. Cardoso
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