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sábado, 20 de março de 2010

CONHECER JESUS PELA ORAÇÃO E MEDITAÇÃO.



4ª Semana da Quaresma
Sábado
                                              Jer.11,18-20
                                                    Jo.7,40-53


Na primeira leitura o profeta Jeremias depois de receber informações alarmantes da parte de seus opositores que desejam estripá-lo da terra, assim se dirige a Deus: “Senhor dos desertos, justo juiz, Tu que perscrutas o Coração e a Mente, possa eu contemplar a vingança de meus inimigos.
Jeremias realiza algo de notável e admirável. Ele não toma a iniciativa de se vingar com suas próprias mãos. Mas nos moldes da Teologia do Antigo Testamento pede a Deus que tome a peito a sua causa e o vingue de seus próprios inimigos.
Nós, neste final de quaresma, somos convidados a ultrapassar Jeremias, porque não só não pedimos a Deus a vingança sobre nossos inimigos, mas também não lhe pedimos mal algum, pelo contrário, Jesus nos manda a rezar e fazer o bem indiscriminadamente até com relação àqueles que positivamente urdiram no passado ou realizam no presente, projetos contrários à nossa pessoa.
Somente quando nós sairmos do nível da vingança e entrarmos no nível do perdão; e do perdão gratuito a todos, sem nenhuma exceção, seremos verdadeiramente filhos de Deus.
Porque? Porque então estaremos com a Sua Graça imitando exatamente o nosso Pai Celeste, porque Ele Deus consegue misericordiosamente seu perdão a todos os homens e mulheres pecadores e o faz, sobretudo nesta quaresma. Nesta quaresma pede a você e a todos os cristãos que O imitemos numa absolvição larga generosa e que abrace todos aqueles com os quais tivemos no passado, ou temos ainda no presente, algum contencioso ou alguma de pré julgamento, ou descriminação.
No evangelho João nos mostra como Jesus pode ser mal compreendido. Não dizem todos que o Cristo vem da Cidade de David, em Belém? Como pode Ele vir de Nazaré da Galiléia? As escrituras são claras; todos julgam saber muito a respeito de Jesus, mas ninguém sabe que Ele na verdade não veio nem de Nazaré, e nem de Belém, Ele veio do Pai.
Existe um conhecimento de Cristo que é puramente livresco, e não nos leva a uma intimidade com a Sua pessoa.
Nós somos convidados, neste final de quaresma, também superar este conhecimento meramente intelectual, em prol de um conhecimento espiritual, em prol de um conhecimento mais íntimo e fruto da nossa Oração e da nossa Meditação.   (*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso

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