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sexta-feira, 26 de março de 2010

JESUS BATE À NOSSA PORTA E NOS ESPERA, COM PACIÊNCIA.



Sexta Feira
5ª Semana da Quaresma
                                                                          Jo.10,31-42
O Evangelho de São João - que normalmente se proclama neste final de Quaresma e durante todo Tempo Pascal - passou por sucessivas redações. Primitivamente, este Evangelho devia saltar do final do capitulo décimo ao capitulo treze; com outras palavras: os capítulos onze e doze foram acrescentados a ele mais tarde, numa redação segunda ou terceira.
          Quem lê o final do capítulo décimo - sabendo disto - e dele salta imediatamente para o capítulo treze - observando e obedecendo à primitiva redação - percebe que neste final de capítulo - e é o que a Igreja hoje nos mostra - Jesus Cristo, depois de uma discussão cerrada com a oposição, se retira. Retira-se e não mais aparecerá em público. A próxima vez em que Ele aparecer em público será quando, flagelado e coroado de espinhos, Pilatos o mostrará à multidão com as famosas palavras: “Eis o  Homem”, e todos gritarão: “Fora com Ele, crucifica-O”.

 O texto evangélico que nos fala da última aparição pública de Jesus - ao menos na leitura primitiva deste Evangelho - traz-nos a sua lição. A graça de Deus persegue-nos durante toda a nossa vida. Jesus é aquele que, perseverante, bate à nossa porta constantemente.
         Por quantos anos terá Ele batido em vão às portas do meu Coração? Quanto tempo eu levei num inverno absoluto, gelado, com relação a Deus? É possível que por ocasião de uma Quaresma - e nossa vida não deixa de ser uma quaresma - a graça de Deus vença este gelo todo.
            Mas existe um limite para tudo, e nosso limite último é o final da nossa existência. Sabemos que naquele derradeiro dia terminará para nós o tempo do merecimento e o tempo de nossa grande opção a favor de Deus ou contra Ele.
            Há um tempo em que o Senhor não se cansa de bater à nossa porta e espera com paciência infinita uma resposta que muitas vezes não vem ou é postergada,(= adiada ) mas este tempo conhecerá um fim, como diz o apóstolo: cada um colherá então aquilo que tiver semeado. Existem os que semeiam na carne e os que semeiam no Espírito.

Tomemos cuidado para não zombarmos de Deus, ou não pensarmos que a sua misericórdia é infinita. Sobretudo não especulemos sobre ela.    (*)

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