Terça Feira
4ª Semana Tempo Comum
2Sm.24,2.9-17
O capítulo XXIV do segundo livro de Samuel conta-nos umas estórias folclóricas a respeito de Davi. Apesar de folclore, não deixa de ser Palavra de Deus e transmitida para a nossa edificação e alimento espiritual.
4ª Semana Tempo Comum
2Sm.24,2.9-17
O capítulo XXIV do segundo livro de Samuel conta-nos umas estórias folclóricas a respeito de Davi. Apesar de folclore, não deixa de ser Palavra de Deus e transmitida para a nossa edificação e alimento espiritual.
Davi se sente um Monarca igual aos outros Monarcas que viviam no Oriente Médio. Quer saber o número exato dos seus súditos, mas para o autor deuteronomista deste texto, Davi estava ultrapassando os limites; estava se vangloriando. Davi atribuía a si sucessos que deviam ser atribuídos a Deus. Deveria ser mais humilde e mais simples.
Depois do recenseamento um castigo. Aqui vemos a grandeza de espírito e coração de Davi; pede ao Senhor, sendo ele o culpado por aquele pecado de orgulho e auto- suficiência, que o castigo venha apenas sobre si e não cause vítimas e estragos na população que nada teve a ver com aquele pecado.
Padre Fernando C. Cardoso
Em primeiro lugar busquemos a simplicidade e a humildade. Os sucessos deixemos para Deus. Em segundo lugar Davi mesmo cometendo esta falta, nos dá uma lição que devemos assimilar. Assumir cada qual a responsabilidade, não apenas de seus sucessos, não apenas de suas vitórias, mas também e, sobretudo, de suas frustrações e pecados.
A história de querer culpar o outro é tão antiga quanto a humanidade, Adão interpelado por Deus lhe diz: “Foi a mulher que me deste”, a mulher interpelada responde a Deus: “Foi a serpente que me enganou e eu comi daquele fruto proibido”.
Como se vê, desde Gênesis, os pecadores se recusam a assumir as responsabilidades e naturalmente as consequências de seus próprios pecados.
Pecar não é uma atividade que faça parte essencial da natureza humana. O pecado é sempre um mal, É bonito ver quando uma pessoa cai, se levantar e trazer para si a responsabilidade por todas as consequências de seu pecado e tentar, com a Graça de Deus, expiá-las suficientemente no resto de suas vidas.
Se não somos inocentes, sejamos ao menos penitentes. (*)
c/f Padre Fernando C. Cardoso
c/f Padre Fernando C. Cardoso
Nenhum comentário:
Postar um comentário