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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

QUEM REZA VENCECE AS TENTAÇÕES


                                                                                                   Mc.8,14-21

Ontem São Tiago nos falava de provações que devemos aceitar, porque é o caminho pedagógico de Deus para nos aprofundar em nossas virtudes.

Virtudes teologais. Em primeiro lugar, sermos mais confiantes Nele e apenas Nele. Amarmos mais desinteressadamente. Sabermos acolher os sofredores, sabermos o que significa sofrer. Também precisamos cultivar as virtudes morais e cardeais.

Hoje o texto de Tiago nos fala de tentações. É preciso distinguir a provação da tentação, provações podem ser enviadas por Deus ou por Ele permitidas. As tentações são induções ao mal. Isto Deus não faz.

                                      Padre Fernando C.Cardoso
     

Deus não induz ninguém ao mal. Deus não pode tentar quem quer que seja. Então de onde provêm as nossas tentações?

As nossas tentações podem provir em primeiro lugar de nós mesmos, de nossa natureza decaída ou corrompida. As nossas tentações podem provir de nossas concupiscências, podem provir do mundo e dos seus instrumentos. De outros que impedem os caminhos de seus irmãos para Deus, tornando-os mais difíceis do que de fato são. Finalmente existem tentações que podem provir de satanás que não deseja o progresso nem da Igreja e nem de cada um de nós.

Distingamos a provação da tentação. O que fazermos quando nos sentimos induzidos a realizar o mal, a desobedecer ou a ofender a Deus?

Em primeiro lugar uma arma remota. Uma pessoa que reza diariamente e se entrega a Deus possui um “arsenal” de graças para lutar contra estas tentações. Em segundo lugar, no momento da tentação, faz uma Oração suplicando o auxilio imediato de Deus.

Em terceiro lugar é preciso que impere ali o bom senso cristão e sobretudo aquele discernimento que me faz ver por detrás daquele falso bem, um veneno para mim.

Se tivéssemos este discernimento, se fossemos capazes de descobrir que por detrás daquele objeto que brilha e reluz não está um material precioso ou um simples latão, quantas tentações seriam evitadas?

Como somos, em outras palavras, vítimas de nós mesmos, vítimas de nossos cálculos errados, de nossa pressa, de nossa sofreguidão, em querer nos fazer  imediatamente felizes a qualquer custo e a qualquer preço, sem esperar que a felicidade venha de Deus.

Não, estas pessoas muitas vezes já neste mundo tocam com os próprios dedos a sua própria Cruz.  (*)
c / f  Padre  Fernando C. Cardoso

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