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O Tempo nos conduz a Deus

sábado, 13 de fevereiro de 2010

IMAGENS SÃO APENAS SÍMBOLOS



Sábado
5ª Semana Tempo Comum
                                1Rs.12,26-32;13,33-34
No I Livro dos Reis se diz que Geroboão, rival de Roboão no sul de Jerusalém, edificou ao norte dois santuários rivais: Betel e Dan; lá construiu uma espécie de touro que simbolizava o Deus de Israel na sua força.
      De si não era ainda a idolatria, porque aquele touro era um simples símbolo da força divina e sua onipotência. Foi um passo prático realizado em direção à idolatria.
      Hoje vivemos uma cultura diversa, tanto do ponto de vista profano, quanto religioso. A bíblia deve ser lida, deve ser interpretada e não assumida fundamentalisticamente como algumas seitas que se denominam Cristãs.
      Houve uma proibição de imagem no Antigo Testamento. Embora houvesse exceções lá também, porque havia sobre a Arca da Aliança imagens de dois querubins, mandadas construir pelo próprio Deus.
      Hoje não temos mais esta vigência. Este mandamento, para nós que em Igreja não lemos a Bíblia de maneira  literal, não como servos, mas como amigos de Deus, as coisas se modificaram. 
                                               Padre Fernando C. Cardoso
                               

Ninguém deve adorar imagem, a imagem é para cada um apenas um símbolo, daquilo que ela representa, como vivemos no Corpo e Deus nos quer no Corpo e leva a sério a nossa corporeidade e dando importância a ela  quem sabe até mais do que nós.Temos olhos para ver e Deus os leva a sério.
     Os nossos olhos podem se servir de um símbolo de uma imagem para através dela, melhor representarmos em nosso corpo. Somos um corpo aquilo que ela representa, o santo, a Virgem Maria que representa, ou até Jesus Cristo que representa.
       É uma estupidez afirmar que alguém adora um pedaço de pau ou atribui vida e, sobretudo milagres a um pedaço de gesso. Claro que não. A madeira e o gesso são símbolo que nos ajudam corporalmente a chegarmos à realidade invisível que está representada naquela imagem.
      É assim que nós aceitamos imagens do Cristianismo. É claro que existem limites. Não deve ser superada, uma difusão infinita de imagens de toda espécie, algumas delas de péssimo gosto; claro, não favorecem o Cristianismo, nem a Vida católica. Duvido muito que se prestem a intimidade com Deus.
     Mais uma vez, chamo a atenção de todos para um discernimento sério e positivo que aqui deve ser feito, ficando o essencial  e deixando de lado o excesso.   (*)

c / f Padre Fernando C. Cardoso

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