BUSQUEMOS A GRAÇA DE DEUS ENQUANTO TEMOS TEMPO

Quinta Feira
5ª Semana Tempo Comum
                                                     1Rs.11,4-13
Existem pessoas que iniciam mal a sua vida. Não vivem para Deus, caminham de confusão em confusão, entram por desvios, mas depois num determinado momento , por Graça imerecida de Deus, se convertem.

Conhecemos aquela parábola de Jesus a respeito dos trabalhadores da vinha. Uns desde o primeiro momento, outros ao meio dia, outros já ao entardecer.

Lamentavelmente existem pessoas que começaram  o seu relacionamento humano de maneira positiva o seu e o seu relacionamento com Deus ou a Vida cristã, mas aos poucos  foi esfriando.

                                       

                                     Padre Fernando C. Cardoso

   

         O texto da primeira leitura de hoje nos fala de Salomão. Depois de ter começado de maneira tão promissora a sua carreira política, no final se deixou extraviar por um excesso de mulheres que compunham o seu  harém real e oriental. Aquelas mulheres o arrastaram para a idolatria.

Salomão, infelizmente não deve ser imitado. É melhor começar mal e terminar bem, do que começar bem e terminar mal.

Cada um  conhece os altos e baixos de sua ascensão humana, de seu progresso humano e também conhece os altos e baixos de seu relacionamento com Deus e com a Igreja.

Até mesmo aqueles que tiveram um passado promissor e agora vivem um inverno espiritual,  para estas pessoas ainda há uma chance, enquanto viverem neste mundo podem contar e esperar  a Graça de Deus, porém é preciso que haja colaboração.

     Deus não age de maneira mágica ou de maneira mecânica no Coração de cada um. Deus não infunde o seu Amor em nós, de certa maneira poupando-nos ou dizendo-nos que não somos obrigados a amar. Não!

     Busquemos a Graça de Deus enquanto há tempo para fazê-lo. Não deixemos a conversão para o último dia. Nunca sabemos como será o último dia. Não temos certeza de que a Graça muitas vezes desprezada ainda será vitoriosa naquele último instante.

Para tudo existem limites e  não podemos impunemente provocar Deus.   (*)

c / f Padre Fernando C. Cardoso