Sexta Feira
4ª Semana Tempo Comum
Eclo.47,2-13
Oito séculos após a morte de Davi, um judeu de nome Jesus Ben Sirac, por volta de 180 AC. lhe tece um belíssimo elogio. É o texto que a liturgia hoje apresenta como primeira leitura.
Quando Ben Sirac elogiou Davi, a realeza não existia mais há quase seis séculos, portanto o Corpo Sacerdotal havia assumido de certa maneira diversas funções reais, por isso Davi vem aqui mencionado por Ben Sirac como se fosse ele um Sacerdote, ou um Sumo Sacerdote.
Davi foi eleito, escolhido, ungido. Davi era um Cristo, mas isto não por merecimentos próprios, nós sabemos como tudo se iniciou; foi quando Samuel foi a casa de seu Pai e fez desfilar na sua presença todos os seus filhos maiores, mais esbeltos, mais corajosos, mais destemidos de maior força física.
Nenhum deles foi escolhido por Deus a não ser o último que pastoreava o rebanho nos campos. Tudo o que Davi foi, ele o deve a bondade e a misericórdia de Deus.
Aqui nós podemos nos deter para aplicar o texto a nós; também somos, cada um a seu modo, um eleito, um escolhido, um ungido de Deus. Cada um de nós possui uma Vocação pessoal íntima, intransferível.
Padre Fernando C. Cardoso
A respeito de cada um tem Deus um sonho, um sonho pessoal que Ele não deseja realizar sozinho sem a nossa participação.
Na Oração de cada dia, na Meditação, pergunte ao Espírito Santo de maneira despojada, humilde, singela, qual o sonho que tem Deus a seu respeito, o que gostaria Deus que você realizasse ao longo de sua vida.
É claro que esta Meditação será respondida indiretamente por uma intervenção íntima pessoal de Deus, através de conselheiros, diretores espirituais, ou pessoas experimentadas nos caminhos de Deus que podem nos direcionar.
O importante é que você hoje pergunte a Deus como Ele deseja que viva a sua vida, que é única, que não pode ser vivida por outro. (*)
c/f Padre Fernando C.Cardoso
c/f Padre Fernando C.Cardoso
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