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O Tempo nos conduz a Deus

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

ACEITEMOS O PERDÃO QUE DEUS NOS OFERECE.


Sexta Feira
1ª Semana Tempo Comum
                                                                                        
                                                                            Mt.5,20-26
Eis outro evangelho eminentemente Quaresmal escolhido a dedo pela Igreja para este tempo. Depois de afirmar Jesus, que devemos amar os nossos irmãos e não nos enraivecer com ninguém, acrescenta: “Põe-te de acordo com o teu adversário enquanto caminhas com ele em direção ao tribunal, não suceda que lá chegando o Juiz te meta na prisão, de lá não sairás sem que pagues o último centavo”.
                                   Padre Fernando C. Cardoso
 
     Quem é este adversário? De acordo com o contexto imediato, são aqueles e aquelas com os quais, ou contra os quais nós temos algo dentro do nosso Coração. 
    Porém neste tempo Quaresmal, de certa maneira, o nosso adversário poderia ser considerado Deus, que justamente se sente ofendido com o nosso proceder pecaminoso, presente ou passado.  Então põe-te de acordo com o teu adversário. Busque neste tempo de salvação, o perdão que Deus generosamente  nos oferece. Honrando a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.  Este é o tempo favorável, este é o dia da salvação. 

Nós temos certeza de que teremos outras tantas Quaresmas futuras pela frente?  Temos certeza de que o tempo de nossa peregrinação será longo, indeterminado, quase que indefinido?  Temos certeza de que não estamos mais próximo do fim do que do começo?
     Então estas coisas não devem tirar o sono de ninguém. Também não nos podem deixar num estado de semi-consciência e quem sabe até de infantilismo diante de Deus. 
      Não temos o direito de nos comportar diante de Deus como Crianças caprichosas. Somos adultos e Deus nos trata com seriedade. Concede-nos um espaço de Salvação, um tempo de Misericórdia. Ele deseja o bom fim. Ele é capaz de modificar até os pecados passados fazendo-os girar em nosso próprio favor, desde que nos arrependamos com sinceridade. Com a Sua graça que nunca nos falta estejamos dispostos a nos afastar dos mesmos, para sempre. 
     Deus não aceita que  brinquemos com Ele. Menos ainda aceita que continuemos a provocá-lo, com pecados sempre repetidos e dos quais nunca com sinceridade, eliminamos e banimos da nossa Existência cristã. 

Vale a pena escutar São Paulo: “De Deus não se zomba, com Ele não se brinca. O que o homem tiver plantado, é exatamente aquilo que haverá de colher”.   (*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso

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