OBRIGADO PELA VISITA

O TEMPO CONTEM A TERNIDADE

CADA DIA NOVA VIDA

Calendario

O Tempo nos conduz a Deus

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

OBRAS DE CARIDADE e O JUIZO FINAL


Segunda Feira
QUARESMA
 
Mt.25,31-46

O texto evangélico de hoje é uma página de Revelação de Cristo à Sua Igreja e a cada um de nós neste tempo Quaresmal: “Tudo aquilo que fizestes ao menor dos meus irmãos, a Mim o fizestes; e tudo aquilo de deixastes de fazer de bem ao menor dos meus irmãos, foi a Mim que o não fizestes”.
                                           
Jesus, nesta página e pela única vez no Evangelho, se identifica com todos aqueles e aquelas que sofrem penúrias materiais e espirituais. “Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, estava nu e me vestistes, estava preso e me visitastes, ou então todo o seu contrário”.
                                  Padre Fernando C. Cardoso
                                 
Esta página serve para reflexão de todos os Cristãos neste inicio de caminho quaresmal de como nós nos decidimos a ir a Deus.  Mas atenção, quando se toma essa decisão nunca se vai a Deus sozinho, porque senão vamos de ilusão em desilusão.

Quando assumimos a decisão de marchar em Sua direção, e isto é uma Graça imensa que recebemos, devemos dar as mãos aos nossos irmãos.  Devemos ir a Deus de mãos dadas, e mais, devemos ir a Deus amando e servindo a Cristo em cada um dos nossos irmãos necessitados.

O texto no final nos diz que os justos se espantarão e surpreenderão no último dia: “Quando foi senhor que Te vimos necessitado e Te servimos?” - E o Rei os tranquilizará – “Não precisavam ter essa consciência profunda.  Bastou o serviço de caridade que fizestes para com eles, a Mim o fizestes”. 

Nós, através da Fé, podemos ver o Cristo necessitado, o Cristo que espera pela ajuda de nós, em cada irmão sofredor.  Nós não somos culpados ou responsáveis por todos os males do mundo e não temos nenhum poder para eliminá-los com um toque de mágica. 

Nós não podemos saciar todos os famintos ou vestir todas as pessoas que estão nuas, mas nós podemos concretamente fazer o bem desinteressado a determinadas pessoas que a providência que Deus coloca no nosso caminho. 

Se no final da nossa existência nós pudéssemos dizer, como Jó em seu livro: “Não houve jamais um pobre que batesse em minhas portas, que de lá marchasse sem ter recebido de mim. Não houve jamais um necessitado que tenha batido as portas de meu Coração sem que depois me tenha abençoado pelo bem que eu lhe fiz”.
 
Assumamos essas palavras e tratemos concretamente de ajudar aquelas poucas pessoas que estão na nossa frente Te são para nós o Sacramento, o sinal do Cristo necessitado. *(*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso

Nenhum comentário:

Postar um comentário