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segunda-feira, 7 de junho de 2010

RETIRAR-SE PARA O SILÊNCIO INTERIOR DA ALMA E BEBER A DOÇURA DA PALAVRA DE DEUS


1Rs17,1-6
Mt.5,1-12

A primeira leitura, tirada do ciclo de Elias, fala-nos do Profeta que, junto da torrente de Carit, vive uma vida solitária por ordem de Deus. Elias bebe água da torrente, alimenta-se com o pão que os corvos lhe trazem diariamente e, solitário, se põe na presença de Deus.

Uma tradição religiosa carmelitana viu neste texto um emblema de sua própria Vocação. Queriam os primeiros carmelitas imitar Elias, retirar-se solitariamente para a montanha do Carmelo e, vivendo de maneira separada dos demais, fazer uma experiência única com Deus.

Mais tarde, receberiam a regra de um patriarca latino de Jerusalém chamado Alberto. Eles deveriam, dia e noite, dedicar-se à leitura da Palavra de Deus e permitir que, pouco a pouco, ela entrasse no seu Coração.

Eis a descrição dos inícios de uma ordem religiosa na Palestina, eis a experiência dos primeiros eremitas carmelitas - e uma experiência que todas as pessoas que descobrem certa veia contemplativa podem repetir.

Não é preciso viajar para longe, não é preciso buscar um ermo, uma solidão total. Santa Catarina de Sena falava de uma cela interior contida no próprio Coração para onde, quando desejava, se retirava. Ela viveu intensamente a história de seu tempo e as vicissitudes da Igreja, mas não deixou de ser, no meio de tantas atividades, uma Alma contemplativa. Como Elias no passado, ela também sabia retirar-se para a gruta interior e beber da torrente, isto é, beber das delícias da Palavra de Deus.

Já experimentou você dedicar uma manhã ou tarde, sozinho, apenas a ouvir a voz de Deus? Já dedicou você algum tempo específico a um retiro espiritual?

Pois eu digo que, como experiência inesquecível, faz um bem extraordinário, porque num dia como aquele a Graça de Deus se derrama numa abundância impressionante em nossos corações.(*)

c / f Padre Fernando C.Cardoso

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