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O Tempo nos conduz a Deus

domingo, 20 de junho de 2010

É PRECISO ESCOLHER:ESTE MUNDO OU A ETERNIDADE.


12º DOMINGO T.COMUM
Lc.9,18-24

Nesse décimo segundo domingo do Tempo Comum, o Evangelista procura responder a duas perguntas: quem é Jesus e quem é o discípulo de Jesus. A primeira pergunta vem respondida através da Confissão de Fé de Pedro: “Tu és o Santo de Deus, Tu és o Messias de Deus”. 

Jesus, imediatamente após receber essa resposta, fala de Seu futuro e do que O espera em Jerusalém: será preso, processado, condenado e executado – é preciso que o Filho do Homem sofra todas estas coisas. 

Esta necessidade deve ser vista, em primeiro lugar, como uma necessidade humana e não divina.  São os homens, na sua brutalidade e no seu ódio contra Jesus, que lhe estão preparando um final trágico, não Deus. Mas Deus pode aproveitar-se dos planos malévolos, egoístas, satânicos, dos homens para a realização de um designo de Salvação universal por parte de Seu Cristo.  E, sob esse aspecto, o dever passa a ser uma necessidade divina também. 

Logo após falar da sorte que O espera em Jerusalém, Jesus se volta não para os Doze, mas para toda a multidão; com Seu olhar perscrutador, Ele mira todos e cada um, e lhes dá a verdadeira identidade do cristão: “Aquele que quiser Me seguir, tome ele também a sua cruz”.

São Lucas acrescenta “a cruz de cada dia”, ou seja: o discípulo de Jesus é aquele que é capaz de carregar dia após dia o instrumento de sua própria execução. É aquele que vive radicalmente para o Evangelho de Jesus - ainda que isto lhe custe muito caro, que exija dele o impossível, ainda que tenha que perder a Vida presente.   

E Jesus é claro, explicito, e não admite sombra de dúvida: é preciso perder esta Vida, se for o caso - e muitos a perderam literalmente, são os mártires de todos os tempos - se não quisermos perder a Vida futura.

Há que se fazer uma escolha, e este é o Domingo da escolha.  Não devemos ser levianos e superficiais.  Devemos Rezar, pedir a Deus força e coragem para decidir e optar por aquilo que vale: este mundo ou a eternidade. (*)
c /f Padre Fernando C. Cardoso

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