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domingo, 6 de junho de 2010

COM JESUS RESSUSCITAMOS DEFINITIVAMENTE PARA A VIDA IMORTAL.


10º DOMINGO DO TEMPO COMUM
6 Junho 2010
Lc.7,11-17
Existem três narrações de Ressurreições de mortos nos nossos Evangelhos canônicos. Nenhuma delas é transmitida com fins exclusivamente miraculísticos. Hoje Jesus Ressuscita o filho da viúva de Naim. Na verdade nós temos neste texto a Vitória da Vida sobre a Morte.

À entrada da pequena aldeia de Naim, dois cortejos se encontram casualmente, de um lado está Jesus, seguido de discípulos e acompanhantes - é um corteja festivo - a seu encontro vem um cortejo fúnebre, um jovem morto, filho único de uma Mãe viúva, conduzido para a sepultura.

São Lucas, com maestria, mostra-nos o contato realizado às portas de Naim entre a Vida e a Morte. A catequese que o evangelista nos transmite é esta: Jesus veio a este mundo não apenas para ensinar-nos uma doutrina, como a do alto sermão da montanha, Jesus veio para este mundo não apenas para indicar-nos uma estrada a seguir, seria um Mestre, um Rabi, seria aquele que aponta um caminho à alguém.

Jesus realiza muito mais, Jesus veio transformar um velho mundo, que desgraçadamente caminha de maneira inexorável para a morte, num Mundo Novo, onde a Morte seja completamente banida.

É verdade, estes três sujeitos que Ressuscitaram, estas três Pessoas Ressuscitaram para trás, isto é, houve mais do que uma ressurreição, houve um ressuscitamento, voltaram a uma Vida Mortal, e certamente tiveram que Morrer novamente.

Jesus, no entanto com a Sua Ressurreição, não ressuscitou para trás, Ele ressuscitou para frente. A Sua ressurreição não é a revivescência de um cadáver para uma vida mortal. A Sua ressurreição foi um ato escatológico que Deus Nele operou, levando-O ao final de todos os tempos.

A Ressurreição que Ele nos promete não é o ressuscitamento, não é Ressurreição para trás, é com Ele, uma Ressurreição para a escatologia e para a Glória de Deus. Mas estes três ressuscitamentos são uma amostra distante, longínqua, de um Deus que não deseja a morte como vencedora e última palavra para nenhum de seus filhos.(*)

C / f Padre Fernando C.C.Cardoso

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