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sexta-feira, 25 de junho de 2010

NOSSA SOCIEDADE PAGA CARO POR SE AFASTAR CONSTANTEMENTE DE DEUS.


Sexta Feira
12ª SEMQANA  T. COMUM
2Rs.25,1-12

No Segundo Livro dos Reis vem narrada a destruição do Reino de Judá com sua capital, Jerusalém, em 587 Antes de Cristo: matanças, destruições, incêndios, o Santuário de Deus completamente arruinado.

Um juízo sobre tudo isto vem dado pelo redator final deste livro. Este juízo só pode ser negativo: “Estes males e calamidades aconteceram porque foram infiéis ao que Deus esperava de seu povo”.

Estas coisas para nós, modernos, parecem realidades de um mundo bárbaro que, graças a Deus, ficaram para traz. Não é verdade! Existe no mundo atual crueldade, desumanidade, concorrência desleal e, sobretudo, egoísmo por parte de muitos.

Quando uma Sociedade - ou a história - teima em alijar Deus do seu meio, esta escolha não fica sem consequências. Deus pode ser sempre mais esquecido, menos falado e, sobretudo, menos respeitado. É impressão ilusória que nós vivemos melhor assim, ou então que Ele não nos faz falta, pois, na medida exata em que afastamos Deus para longe das nossas Cidades, da nossa Sociedade, da nossa Cultura e Civilização, nesta mesma medida tudo fica mais desumano, cruel, impenetrável, misterioso, e a vida do homem mais ameaçada.

Esta é uma experiência que podemos fazer diariamente - sobretudo aqueles que vivem, como eu, num grande centro urbano como São Paulo. Deus não é manchete de jornal, não figura nas primeiras páginas das nossas revistas e não é objeto de investigação por parte das mídias; nem por isto a nossa cidade - e o que digo de São Paulo pode referir-se ao Brasil inteiro - se tornou melhor, nem por isto ela se tornou mais fraterna. Assistimos diariamente a barbaridades, não temos segurança alguma e o homem se torna cada dia o inimigo do próprio homem.

Este é o preço que a nossa Sociedade paga por ter afastado Deus do seu centro.
  
Repito: na mesma medida em que Ele é afastado, os males - que são conseqüência direta da Sua ausência - se fazem sentir. Sim, o que aconteceu com Jerusalém e com os judeus - em proporção maior, macroscópica - se repete nas nossas cidades sem Deus.(*)

c / f Padre Fernando C. Cardoso

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