Sexta Feira
12ª SEMQANA T. COMUM
12ª SEMQANA T. COMUM
2Rs.25,1-12
No
Segundo Livro dos Reis vem narrada a destruição do Reino de Judá com sua
capital, Jerusalém, em 587 Antes de Cristo: matanças, destruições, incêndios, o
Santuário de Deus completamente arruinado.
Um juízo
sobre tudo isto vem dado pelo redator final deste livro. Este juízo só pode ser
negativo: “Estes males e calamidades
aconteceram porque foram infiéis ao que Deus esperava de seu povo”.
Estas
coisas para nós, modernos, parecem realidades de um mundo bárbaro que, graças a
Deus, ficaram para traz. Não é verdade!
Existe no mundo atual crueldade, desumanidade, concorrência desleal e,
sobretudo, egoísmo por parte de muitos.
Quando
uma Sociedade - ou a história - teima em alijar Deus do seu meio, esta escolha
não fica sem consequências. Deus pode
ser sempre mais esquecido, menos falado e, sobretudo, menos respeitado. É
impressão ilusória que nós vivemos melhor assim, ou então que Ele não nos faz
falta, pois, na medida exata em que afastamos Deus para longe das nossas Cidades,
da nossa Sociedade, da nossa Cultura e Civilização, nesta mesma medida tudo
fica mais desumano, cruel, impenetrável, misterioso, e a vida do homem mais
ameaçada.
Esta é
uma experiência que podemos fazer diariamente - sobretudo aqueles que vivem,
como eu, num grande centro urbano como São Paulo. Deus não é manchete de
jornal, não figura nas primeiras páginas das nossas revistas e não é objeto de
investigação por parte das mídias; nem por isto a nossa cidade - e o que digo
de São Paulo pode referir-se ao Brasil inteiro - se tornou melhor, nem por isto
ela se tornou mais fraterna. Assistimos
diariamente a barbaridades, não temos segurança alguma e o homem se torna cada
dia o inimigo do próprio homem.
Este é o
preço que a nossa Sociedade paga por ter afastado Deus do seu centro.
Repito:
na mesma medida em que Ele é afastado, os males - que são conseqüência direta
da Sua ausência - se fazem sentir. Sim,
o que aconteceu com Jerusalém e com os judeus - em proporção maior,
macroscópica - se repete nas nossas cidades sem Deus.(*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso
c / f Padre Fernando C. Cardoso
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