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segunda-feira, 28 de junho de 2010

CAPITALISTAS FINGEM GENEROSIDADE AOS MINISTROS DA IGREJA.


Segunda Freira
13ª SEMANA T> COMUM
Am.2,6-10.13-16

O Profeta Amós, cujo livro hoje iniciamos, trabalhou e profetizou em Israel, durante o longo reinado de Jeroboão II, entre os anos de 780 e 740 AC. A atividade deste profeta se coloca no final deste longo reinado.

Foi um período muito próspero do ponto de vista econômico, mas lamentavelmente deficitário do lado religioso. Ao que tudo indica, bem estar material, luxo e progresso não combinam com uma Vida espiritual qualitativamente elevada.

O Profeta Amós, em Betel, se lamenta profundamente por um pobre ter sido trocado, ou vendido, por um par de sandálias. Um ser humano valer menos que um par de sandálias é escandaloso, indigno e falta ao respeito para com Deus.

Havia escravidão, e a pior escravidão que se pode imaginar em todos os tempos é a escravidão que parte de um Coração egoísta, fechado, insensível, um Coração que busca apenas o seu bem estar e não olha as necessidades daquele que oprime.

Mais uma vez podemos imaginar que estas são cenas dantescas, relegadas ao passado, mas, por desgraça, a opressão e os diversos tipos de escravidão moderna se sucedem lamentavelmente na sociedade de hoje.

São Paulo, na Primeira Carta a Timóteo, afirma que aqueles que querem enriquecer desmesuradamente, que não vêem outra coisa a não ser o aumento de suas riquezas materiais, caminham aceleradamente para a sua desgraça e perdição. São essas pessoas as que normalmente oprimem de mil maneiras os seres humanos.

Como no tempo de Jeroboão II e Amós em Israel, existem as mais variadas opressões no mundo capitalista e na economia de mercado em que vivemos. Pior ainda é quando capitalistas buscam a Deus e oferecem bens materiais, fingindo generosidade aos ministros do culto e à própria Igreja.

Deus não recebe este tipo de pessoa e afasta qualquer oferta que não provenha da justiça e sobretudo de um Coração  caridoso.(*)

c / f Padre Fernando C. Cardoso

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