OBRIGADO PELA VISITA

O TEMPO CONTEM A TERNIDADE

CADA DIA NOVA VIDA

Calendario

O Tempo nos conduz a Deus

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PENSEMOS EM NOSSOS PRÓPRIOS PECADOS


Sábado
3ª Semana Tempo Comum
2Sm.11,1-10.13-17

Hoje a página que temos diante dos olhos é lúgubre, triste, trágica. Relata-nos uma série de pecados cometidos por Davi. Apesar de tão agraciado por Deus, Davi se revela um homem fraco e pecador. Neste aspecto não se distingue de nós.

Em primeiro lugar um homem mulherengo, diríamos nós numa linguagem popular. Não contente com as suas esposas, num tempo de poligamia, Davi se sente atraído pela beleza de uma mulher que não lhe pertencia. Esta é sua primeira fraqueza: não controlar o seu próprio apetite sexual, não lhe impor limites

Padre Fernando C. Cardoso


Depois do adultério perpetrado e diante da notícia que havia engravidado a mulher de Urias, chama-o do front da batalha e o embriaga. Um segundo pecado, para que ele tenha relações sexuais com sua esposa e desta maneira, numa época que não existia ainda DNA, as coisas ficassem ocultas.

Mas Urias, fiel a um Antigo Direito de guerra, quando se está em guerra os guerreiros se abstêm de relações sexuais, embora embriagado por Davi, se recusa a se unir a sua esposa e então vem o segundo pecado, pior que o primeiro: Davi lhe envia a sentença de morte.

Ela deve ser entregue a Joab, o General, pelo próprio Urias. Sem saber o que estava escrito naquele texto real de que se tinha tornado mensageiro. Joab o coloca no local mais perigoso da guerra e Urias vem a falecer, então Davi se sente autorizado a trazer para o seu harém aquela que tinha sido a esposa de Urias.

No entanto o texto termina com uma nota que nos faz pensar: aquele fato desagradou tremendamente a Deus e o resto da Vida Davi vai se ressentir enormemente deste pecado.

Diante deste retrato, cada um de nós pense em suas próprias faltas. O que Davi cometeu não foi coisa passageira ou leve. Davi cometeu pecados gravíssimos de traição, adultério, hipocrisia e depois de assassinato.

É possível que a nossa Consciência não nos acuse de tantos pecados assim. De qualquer maneira gostaríamos de dizer que a porta da Misericórdia de Deus se encontra aberta ao maior de todos os pecadores com uma condição: que ele reconheça o seu pecado, o seu estado, que ele próprio se condene diante de Deus e suplique de Deus, por intermédio de Cristo Morto e Ressuscitado, o Perdão que não merece por suas faltas. (*)

c/f Padre Fernando C. Cardoso

Nenhum comentário:

Postar um comentário