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sábado, 23 de janeiro de 2010

A MORTE NÃO POUPA NINGUÉM


Sábado
2ª Semana Tempo Comum
2Sm.1,1-4.11-12.19.23-27

O segundo livro de Samuel hoje nos descreve a morte trágica de Saul e seu filho Jonatas, amicíssimo de Davi, em luta contra os filisteus nas montanhas de Geoboé. Davi e os seus ficaram de luto por Saul e por Jonatas, seu filho.

Esta página antecipa de alguma maneira, algo ocorrido na Vida de Jesus. Diz-nos o evangelista São João que ao saber da morte do amigo Lázaro, Jesus diante de seu túmulo não se conteve e também chorou.

Padre Fernando C. Cardoso

A Morte não poupa quem quer que seja. Todos nós conhecemos o luto, o pranto e a dor. Nenhum de nós existe sem que tenha perdido um parente querido, um Pai, uma Mãe, quem sabe uma Esposa, um Marido, um Filho, um Amigo estimado.

A Morte ceifa à direita e à esquerda e, sobretudo nós que já possuímos uma certa idade temos um Necrotério cheio de nomes escritos em nossos Corações. Alguns deles, quem sabe, com tinta ainda fresca.

Uma das obras de Misericórdia que a Igreja sempre sustentou foi consolar as pessoas que estão no luto e na dor. Existem nas nossas Paróquias, graças a Deus, equipes de leigos e leigas que exercem o Ministério da Esperança, não apenas representam a Igreja em funerais ou nos Cemitérios mas visitam famílias enlutadas e tentam levar a elas o que não existia ainda quando esse texto foi escrito, por volta do século V antes de Cristo: a Esperança no além, a Esperança da eternidade.

Sim, hoje nós podemos dizer que os nossos Cemitérios todos, embora fechados aos nossos olhos, têm seus túmulos abertos para a outra dimensão, que é a dimensão do eterno.

Cada um de nós, pode se consolar com estas palavras da Fé. Aqueles que morreram em Cristo, passaram a viver a vida de Cristo ressuscitado na eternidade, de uma maneira que nós não podemos conhecer, eles estão mais perto de nós do que nós imaginamos. Estão mais perto de nós do que estavam quando viveram conosco ao nosso lado.

É verdade, são silenciosos porque o seu silêncio é um eco do silêncio de Deus, durante a Vida nossa de peregrino aqui na terra, mas eles já solícitos de nossa Salvação diante de Deus, suplicam incessantemente por nós e de uma maneira misteriosa nos fazem o bem na comunhão dos Santos.

Eis a nossa Esperança e o nosso Conforto.(*)
c/f.Padre Fernando C. Cardoso

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